Agricultores da região do Porto Sul participam de curso de podas

Com aulas ministradas por técnicos do Instituto Biofábrica da Bahia, ação foi realizada pela BAMIN em parceria com a Marrikah Consultoria e Gestão Socioambiental

 

Na última quarta-feira (04), a BAMIN promoveu o primeiro curso de podas voltado aos meeiros do Subprograma de Reassentamento Rural do Porto Sul. Realizado na sede da Biofábrica Ilhéus, a capacitação reuniu  agricultores participantes do subprograma. A iniciativa, exclusiva e essencial para os meeiros reassentados, tem como objetivo aprimorar o cultivo do cacau, garantindo uma produção mais eficiente, sustentável e de maior qualidade.

O curso possui carga horária de oito horas e foi ministrado por técnicos do Instituto Biofábrica da Bahia, uma organização social vinculada ao Governo do Estado. Os participantes receberam instruções teóricas e práticas sobre técnicas corretas de poda do cacaueiro, com foco na melhoria da saúde das plantas e no aumento da produtividade. Cada agricultor recebeu ainda uma muda ao final da capacitação, como parte do compromisso com o fortalecimento da agricultura sustentável.

Para o meeiro-agricultor Jovenal Souza do Nascimento os ensinamentos geraram  um conhecimento profundo sobre as podas. “O curso foi muito bom, bem explicado, tive muitos conhecimentos aprimorados. O instrutor passou as informações com muito cuidado. Agradeço muito por essa atenção tiveram com a gente”, destacou. A ação foi realizada em parceria com a Marrikah Consultoria e Gestão Socioambiental, reforçando o engajamento conjunto com o desenvolvimento rural sustentável na região do Porto Sul.

O curso de poda representa uma etapa importante no fortalecimento da lavoura cacaueira regional. Ao capacitar os meeiros do Subprograma de Reassentamento Rural para o manejo adequado das plantações, a iniciativa busca assegurar a conservação dos sistemas agroflorestais e o estímulo à economia local por meio da valorização da agricultura familiar.

A ação tem um impacto positivo em diferentes dimensões, como afirma o coordenador de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Ramon Chalhoub. “No aspecto econômico, contribui para o aumento da produtividade e o fortalecimento da cadeia do cacau; no social, gera renda e promove o empoderamento dos meeiros; e no ambiental, incentiva práticas agrícolas sustentáveis e reduz os impactos ao meio ambiente”, explicou o gestor.

Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

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