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Oficina promovida pela BAMIN capacita agentes culturais de Ilhéus na interpretação de editais da Lei Aldir Blanc

Com o objetivo de ampliar o acesso de agentes culturais aos recursos públicos disponíveis para a cultura, a BAMIN promoveu uma importante ação de formação na região do Porto Sul: a Oficina de Capacitação em Interpretação de Editais – Lei Aldir Blanc. Realizada dia 6 de maio, na Academia de Letras de Ilhéus, a atividade reuniu participantes de diferentes localidades do município, todos interessados em aprimorar suas habilidades na elaboração de projetos culturais.

Em sua primeira edição, a oficina foi conduzida pela produtora cultural Juliana Machado e teve como foco a compreensão detalhada do edital da Política Nacional Aldir Blanc. A proposta foi orientar os participantes quanto aos critérios, exigências e estratégias fundamentais para estruturar propostas eficientes e competitivas.

Mais do que repassar informações técnicas, a iniciativa ofereceu aos agentes culturais maior clareza e segurança durante o processo de inscrição, promovendo a autonomia e o empoderamento daqueles que promovem a cultura local. Para o coordenador de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Ramon Chalhoub, ao investir em formação, a BAMIN, por meio do Programa de Valorização da Cultura, contribui diretamente para o fortalecimento das expressões artísticas e o desenvolvimento do setor cultural na região. “Capacitar os agentes culturais locais para interpretar e acessar editais como o da Lei Aldir Blanc é uma forma concreta de fortalecer a cultura regional. Nosso objetivo é contribuir para que as ideias e projetos de quem faz cultura se tornem realidade”, destaca.

Além do conteúdo prático, a oficina também proporcionou um espaço de troca de experiências e fortalecimento de redes entre os participantes, reforçando o papel da cultura como instrumento de transformação social.

 

Essa ação é uma medida exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

BAMIN participa de comitiva empresarial na China

O vice-presidente da BAMIN, Alexandre Aigner, representou a empresa na comitiva brasileira que esteve em Pequim, capital da China, durante a segunda semana de maio.

Alexandre apresentou o projeto integrado Pedra de Ferro a possíveis investidores chineses durante o Fórum Empresarial China-Brasil, ocorrido dia 12 de maio. O encontro foi realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e a programação se estendeu durante os dias seguintes, quando ele participou de reuniões com autoridades do governo federal brasileiro e chinês.

Esta agenda faz parte dos esforços de captação de investimentos para o projeto da BAMIN. “Tivemos uma receptividade positiva sobre o nosso projeto, que é visto como grandioso e relevante para o setor, além de se conectar com os objetivos comerciais de longo prazo da China e Brasil. Espero que possamos desenvolver outras boas parcerias a partir das relações que estabelecemos aqui”, analisa.

BAMIN leva projeto Biomas da Nossa Terra a escolas públicas com oficinas sobre cultura e sustentabilidade

A BAMIN iniciou neste mês de maio mais uma edição do Biomas da Nossa Terra, projeto que busca estimular o reconhecimento das identidades culturais e ambientais dos territórios por onde passa o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1). Voltado para estudantes de 11 a 15 anos, a iniciativa prevê oficinas culturais e socioambientais em escolas públicas de quatro municípios baianos: Uruçuca, Jequié, Tanhaçu e Ibiassucê.

A proposta envolve aproximadamente 160 alunos em atividades conduzidas por educadores e mediadores culturais. Os encontros buscam promover a valorização do meio ambiente, dos biomas locais e dos saberes das comunidades onde a empresa atua. Cada cidade receberá três oficinas com duração de 3h30 e um quarto encontro de encerramento com apresentação cultural elaborada pelos próprios participantes.

A primeira oficina, já realizada nos dias 6, 7 e 8 de maio, teve como destaque a aplicação do Mapa Cultural Participativo, uma metodologia voltada para a escuta ativa e o reconhecimento das raízes locais. Por meio de rodas de conversa, dinâmicas e registros coletivos, os alunos foram incentivados a refletir sobre o que entendem por cultura e como ela se manifesta em seu dia a dia.

Uruçuca (Foto: Divulgação)

Durante os encontros, manifestações como festas populares, culinária, religiosidade, danças, saberes tradicionais e práticas locais vem sendo mapeadas coletivamente. A proposta é formar, com base nas percepções dos jovens, um retrato simbólico das culturas presentes em cada território.

Além de ampliar o repertório dos participantes sobre o tema, as oficinas propõem um olhar mais profundo sobre a diversidade cultural local, apresentando os sete tipos de cultura (popular, erudita, de massa, material, imaterial, organizacional e corporal). A ideia é mostrar que as expressões culturais não estão apenas nas grandes tradições ou eventos reconhecidos, mas também no cotidiano das comunidades.

Segundo Marcelo Dultra, gerente geral de Sustentabilidade da BAMIN, o projeto é uma forma de construir pontes entre a atuação da empresa e o fortalecimento dos territórios. “Queremos que os jovens reconheçam e valorizem os saberes que já existem em seus contextos. O Biomas da Nossa Terra reforça o nosso compromisso com uma abordagem participativa e respeitosa nas comunidades onde estamos presentes”, afirma.

Jequié (Foto: Divulgação)

O projeto integra as ações do Programa Básico Ambiental da FIOL 1, que mantém frentes de diálogo e investimento em educação, cultura e meio ambiente ao longo da área de influência da ferrovia. As oficinas seguintes darão continuidade à construção do mapa cultural e trabalharão temas ligados à ética ambiental, sustentabilidade e pertencimento. O encerramento será marcado por uma apresentação artística dos alunos, conectando os aprendizados com as expressões locais.

Para Dultra, mais do que uma atividade pedagógica, o projeto ajuda a despertar nos jovens uma consciência crítica e sensível sobre o território onde vivem. “Ao mapear sua cultura e seus biomas, os estudantes passam a se ver como parte de algo maior, com histórias, valores e conhecimentos próprios. É esse senso de pertencimento que buscamos fortalecer”, conclui.

Essa ação é uma medida exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

Projeto socioambiental “Pedrinha de Ferro” distribui kits pedagógicos e forma educadores de Caetité, Pindaí e Licínio de Almeida

 

O projeto “Pedrinha de Ferro”, desenvolvido pela BAMIN em parceria com a Fundação Anísio Teixeira, realizou a entrega de kits educativos a 12 escolas das redes municipais de Caetité, Pindaí e Licínio de Almeida. Voltada a estudantes do 5º ano do ensino fundamental, a iniciativa busca estimular a consciência ambiental e formar jovens capazes de refletir sobre o meio em que vivem e propor soluções sustentáveis para os desafios da região.

Entre os dias 29 e 30 de abril e no dia 15 de maio, as escolas participantes receberam os kits com planos de aula e a websérie As Férias de Pedrinho, criada especialmente para apoiar a educação ambiental. Desde o início do ano, 59 educadores, entre professores, coordenadores pedagógicos, diretores e secretários de educação, participaram de oficinas práticas em vídeo, fotografia, teatro e contação de histórias.

 

 

 

 

 

 

 

 

“Esses materiais foram pensados para dialogar com a realidade dos estudantes e apoiar os professores na construção de uma aprendizagem significativa, crítica e integrada à vida local”, explicou Glauciane Rodrigues, da Fundação Anísio Teixeira, durante as entregas.

A coordenadora de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Ana Paula Dias, reforçou a importância do engajamento dos educadores. “O projeto só ganha sentido porque foi acolhido com entusiasmo por quem está no dia a dia da escola. A confiança e dedicação dos profissionais mostram que é possível transformar a educação ambiental em uma ferramenta real de mudança nas comunidades.”

A nova fase do programa prevê que cada escola possa adaptar os conteúdos conforme seu cronograma e contexto, fortalecendo a autonomia pedagógica.

Pedrinha de Ferro – Esta atividade faz parte de condicionantes ambientais estabelecidos pelo INEMA da LI – Portaria nº 17.973/2019 – LXVII/LXXII e LO – Portaria nº 22.057/2020 – I, na área de abrangência do Projeto Pedra de Ferro.

No sertão baiano, Caetité se torna a primeira cidade do interior do Brasil a coletar lixo orgânico nas residências

Em um país onde a média da coleta seletiva alcança apenas 4% dos resíduos gerados, uma cidade do sertão baiano tem mostrado que é possível ir além. No mês do Dia Mundial da Reciclagem, celebrado em 17 de maio, Caetité (BA), com cerca de 50 mil habitantes, se destaca por um modelo inovador de gestão de resíduos, com resultados concretos tanto para o meio ambiente quanto para a geração de renda.

A Coopercicli, cooperativa de catadores e catadoras da cidade,  realiza a coleta domiciliar de resíduos orgânicos, transformando restos de alimentos em adubo. A iniciativa começou como um projeto-piloto dentro do Circuito do Lixo, desenvolvido pela mineradora BAMIN, e foi ampliada em 2025 com apoio técnico da Terceiro Setor Consultoria e recursos de um edital do Ministério do Meio Ambiente.

A coleta é feita de porta em porta. Os moradores recebem baldes personalizados, instruções sobre o descarte correto e um calendário fixo de coleta. O material recolhido é levado ao pátio de compostagem, onde passa por um ciclo de 90 dias com trituração, controle de temperatura e adição de nutrientes. O resultado é um adubo orgânico vendido na feira livre local por valores acessíveis, o quilo mais barato custa R$ 2,50.

(Foto Divulgação)

Apenas em abril, foram recolhidas cerca de 10 toneladas de resíduos orgânicos. A média mensal atual chega a 30 toneladas de recicláveis secos. Com isso, a Coopercicli responde hoje por aproximadamente 20% da coleta seletiva em Caetité, índice cinco vezes superior à média nacional.

Fundada há 16 anos, a cooperativa reúne 34 cooperados e já ultrapassou a marca de 3,7 milhões de quilos de resíduos coletados. Sendo considerada a primeira do interior do Brasil a operar um sistema estruturado de coleta orgânica residencial.

Para Edilene Luiza, presidente da cooperativa, “esses projetos geram emprego, renda e ainda protegem o meio ambiente. É um modelo que pode ser replicado em muitas outras cidades”, afirma.

O sócio-fundador Paulo Trentin também destaca o valor simbólico da iniciativa. “A compostagem representa um novo sentido no nosso trabalho. Transformar o que iria poluir em algo útil é uma alegria”.

(Foto Divulgação)

Ao longo da última década, a BAMIN tem sido uma parceira constante. Foi a empresa que apoiou, em 2010, o primeiro estudo que identificou a viabilidade de uma cooperativa de reciclagem no município. Desde então, tem contribuído para a estruturação da Coopercicli, viabilizando equipamentos como caminhão-baú, prensas, elevadores de carga e máquinas para compostagem, com recursos próprios e via editais públicos.

“A Coopercicli é um exemplo de como parcerias locais podem gerar soluções sustentáveis e duradouras. Nosso compromisso sempre foi apoiar iniciativas baseadas na realidade da comunidade, promovendo inclusão produtiva e gestão eficiente dos resíduos”, afirma Marcelo Dultra, gerente geral de sustentabilidade da BAMIN.

“Porta a Porta” da BAMIN reforça laços com comunidades e leva informação a mais de 230 mil pessoas

A BAMIN tem promovido, por meio do “Porta a Porta”, uma das mais abrangentes e significativas iniciativas de relacionamento comunitário nas regiões onde atua. É uma ação estruturada que, somente entre 2024 e o primeiro trimestre de 2025, já alcançou mais de 230 mil pessoas nas áreas de influência do Projeto Integrado, compreendendo a mina em Caetité, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) e o Porto Sul, em Ilhéus.

O “Porta a Porta” consiste em visitas presenciais, organizadas estrategicamente com base em um “termômetro social”, que leva em consideração manifestações comunitárias e sinais de necessidade de atenção mais imediata – uma forma de garantir que as localidades mais sensíveis sejam priorizadas pela iniciativa. Durante as visitas, as equipes compartilham informações atualizadas sobre os projetos da BAMIN, distribuem materiais gráficos e, principalmente, mantêm um canal aberto de diálogo com os moradores.

 

 

 

 

 

 

Além de compartilhar atualizações sobre os empreendimentos, o “Porta a Porta” também promove campanhas de conscientização sobre temas essenciais para o bem-estar coletivo, como segurança nas vias públicas — com orientações sobre os riscos de animais soltos e atenção às leis de trânsito — e a preservação ambiental, com foco na prevenção às queimadas. O programa destaca ainda pautas sociais relevantes, como o combate ao trabalho infantil, à violência contra a mulher e à exploração sexual de crianças e adolescentes, reforçando os direitos fundamentais e incentivando a denúncia de violações. Também é feita a divulgação do canal Alô BAMIN, um espaço oficial para sugestões, elogios e manifestações da comunidade.

Os números comprovam a dimensão do projeto: ao longo de 2024 e no primeiro trimestre de 2025, foram contabilizadas no total 1.354 ações de porta a porta nas regiões dos empreendimentos da BAMIN, alcançando 234.066 pessoas.

“Por meio do ‘Porta a Porta’, conseguimos não apenas informar, como ouvir as necessidades e preocupações locais, garantindo que as comunidades participem ativamente dos processos que têm relação com suas vidas. Esse programa é um verdadeiro legado de transparência e compromisso social, refletindo nossa missão de promover um desenvolvimento sustentável, inclusivo e colaborativo em todas as áreas de influência do nosso Projeto Integrado”, afirmou o gerente geral de Sustentabilidade da BAMIN, Marcelo Dultra.

Irmã Dulce: a maternidade que nasce do amor

Nascida em Salvador, em 1914, Maria Rita de Sousa Brito Lopes escolheu amar incondicionalmente todos aqueles que o mundo rejeitava. Sem filhos biológicos, tornou-se a mãe de milhares — dos doentes, dos pobres, dos esquecidos. Por sua dedicação incansável aos mais vulneráveis, recebeu o carinhoso apelido de “O anjo bom da Bahia”.

Ainda na adolescência, aos 13 anos, Irmã Dulce já se dedicava a acolher os desamparados das ruas de Salvador — um gesto precoce que revelava a profundidade de sua vocação. Ao longo da vida como freira, realizou inúmeras ações voltadas a quem mais precisava. Em 1939, criou o Círculo Operário da Bahia, oferecendo apoio a trabalhadores com serviços como assistência social, qualificação profissional e orientação jurídica. Em 1959, após uma década de incansável luta pela criação de um abrigo para os doentes, fundou as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), nascidas de um gesto simples: transformar um galinheiro, ao lado do convento, em um refúgio para 70 enfermos que não tinham onde ficar.

Fundava-se assim, entre paredes improvisadas no Largo de Roma, em Salvador, o que nos dias de hoje se tornaria um dos maiores complexos de saúde gratuitos do país, realizando anualmente mais de seis milhões de procedimentos e acolhendo com dignidade quem mais precisa. A estrutura atualmente abriga mais de 20 núcleos de atendimento, oferecendo assistência médica, reabilitação, apoio social, formação educacional e pesquisa científica. Um local onde pessoas de todas as idades encontram tratamento, acolhimento e esperança. Cada profissional, voluntário e paciente que por ali passa carrega um pouco do amor de Irmã Dulce — uma maternidade que se perpetua em cada gesto.

Ela faleceu em 1992. Virou santa católica em 2019. Em vida, enxergava filhos em cada rosto sofrido e estendia as mãos como quem embala, protege e sustenta. Por meio de suas obras, foi — e permanece sendo — a mãe dos baianos e dos que mais precisavam.

Neste Dia das Mães, homenageamos pessoas que moldam vidas não apenas pelo ventre, mas pela alma. E entre os maiores exemplos dessa maternidade que transcende laços de sangue, está Irmã Dulce — a Santa Dulce dos Pobres.

BAMIN participa de abertura do semestre da UFBA com debate sobre futuro da geologia

A BAMIN marcou presença na abertura do semestre letivo do curso de Geologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), realizada na quarta-feira (30/04), com uma palestra voltada à formação e inserção profissional de futuros geólogos. O encontro, promovido no Instituto de Geociências da universidade, reuniu estudantes e professores em torno de um tema central: o papel estratégico da geologia frente às transformações do setor mineral.

A palestra “Geologia: da sala de aula ao mercado de trabalho” realizada pela gerente de Geologia e Planejamento de Longo Prazo da BAMIN, Ana Paula Moreira, ocorreu como uma ação de parceria entre o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e a BAMIN que, como associada, representou a instituição. O material destacou as oportunidades emergentes para profissionais da área diante de um cenário de expansão tecnológica e crescente demanda por minerais estratégicos. Os estudantes também foram convidados a participarem da EXPOSIBRAM 2025 – Expo e Congresso Brasileiro de Mineração, que ocorrerá em Salvador entre os dias 27 e 30 de outubro, uma forma de eles já começarem a se conectar com o mercado fora das salas de aula.

Além da palestra principal, o evento contou com a participação dos geólogos da BAMIN Firmino Lima e Diego Ledo. Os profissionais compartilharam suas trajetórias, experiências de campo e reflexões sobre os desafios técnicos e éticos da profissão.

“O campo da geologia exige curiosidade, resiliência e muita disposição para aprender com a prática. A universidade nos dá as bases, mas o aprendizado continua no dia a dia da mineração”, disse Firmino Lima.

Já Diego Ledo reforçou o valor da integração entre conhecimento acadêmico e experiência prática. “Participar de atividades como essa é uma forma de retribuir à universidade e, ao mesmo tempo, mostrar aos novos estudantes que o mercado precisa de profissionais preparados, atentos às demandas ambientais e sociais do nosso tempo”, declarou Diego Ledo.

Fundado em 1957, o curso de Geologia da UFBA mantém a tradição de recepcionar os calouros com iniciativas que conectam a formação universitária ao setor produtivo. Para Ana Paula Moreira, esse tipo de iniciativa é fundamental. “Aproveitem ao máximo as oportunidades oferecidas pela universidade, se envolvam em atividades extracurriculares e construam desde já sua rede de contatos”, aconselhou aos novos alunos.

Dia do Trabalhador: quem inspira e torna a sua jornada mais significativa?

O 1º de maio é um símbolo de reconhecimento aos direitos dos trabalhadores, conquistados em lutas históricas que moldaram o mundo do trabalho como o conhecemos hoje.

Felizmente, o significado dessa data evoluiu para além de celebrar benefícios garantidos por lei e passamos a valorizar cada vez mais esse ambiente onde dedicamos boa parte do nosso tempo e as pessoas ao nosso redor. Afinal, está comprovado: trabalhar com quem a gente confia e admira é muito mais produtivo.

Lutamos hoje por espaços onde possamos ser autênticos, criativos e respeitados em nossa diversidade. Lugares onde nossas vozes sejam ouvidas, onde o apoio seja genuíno e o crescimento seja compartilhado.

Quando esse ideal for uma realidade para todas as pessoas — sem distinção de cargo, setor, gênero, origem ou história de vida — teremos alcançado um novo patamar de justiça e dignidade no trabalho.

Por isso, neste Dia do Trabalho, tire um momento para reconhecer quem caminha ao seu lado, quem te inspira e torna a sua jornada mais leve e mais significativa. Valorize quem te soma, colabora, quem te faz crescer. Porque no final do dia, é isso que faz tudo valer a pena.

Caatinga é riqueza que floresce no semiárido da Bahia, em cidades por onde passa o projeto da BAMIN

Comemorado em 28 de abril, o Dia da Caatinga é uma data dedicada à valorização de um dos biomas mais singulares do planeta, exclusivamente brasileiro e marcado por sua impressionante resiliência. Apesar de suas condições climáticas adversas, a Caatinga abriga uma biodiversidade riquíssima e adaptada ao semiárido, além de um patrimônio cultural profundamente arraigado nas tradições do povo baiano. A celebração da data é também um convite à conscientização sobre a necessidade de preservar esse ecossistema único, que cobre grande parte do interior da Bahia.

É nesse cenário de beleza árida e resistência que se desenvolve o projeto da BAMIN, que cruza diversas cidades baianas com fortes vínculos com a Caatinga, como Manoel Vitorino, Mirante, Tanhaçu, Contendas do Sincorá, Brumado, Livramento de Nossa Senhora, Lagoa Real, Rio do Antônio, Ibiassucê, Caetité e Jequié. Cada uma dessas localidades, além de sua importância para o desenvolvimento econômico regional, guarda paisagens naturais exuberantes, como formações rochosas e extensas áreas cobertas por vegetação nativa. A fauna típica — como o teiú e o calango — se junta ao bioma, compondo um ecossistema adaptado, resiliente e repleto de vida, apesar das condições de clima mais seco.

Além da natureza, a Caatinga também é celeiro de expressões culturais autênticas, que vão do artesanato com fibras nativas à culinária de raízes sertanejas, passando pelas festas populares e a música nordestina. As cidades ao longo do corredor da BAMIN mantêm viva essa herança, com comunidades que equilibram tradição e modernidade, cultivando saberes ancestrais que dialogam com as novas perspectivas de desenvolvimento sustentável. Esse dinamismo cultural é parte essencial da identidade da região e um importante vetor para o turismo ecológico e cultural.

Nesse contexto, o Dia da Caatinga reforça a importância da convivência harmônica entre progresso e preservação. Iniciativas que respeitam o meio ambiente e promovem a valorização da cultura local, como as que vêm sendo implementadas em parceria com comunidades ao longo do traçado da BAMIN, são fundamentais para garantir que o crescimento econômico caminhe lado a lado com a conservação ambiental. Celebrar a Caatinga é, portanto, reconhecer a força de um bioma que, mesmo em solo seco, floresce em biodiversidade, cultura e esperança.

 

Ritmo, memória e pertencimento no Dia Internacional da Dança

Dançar é mais do que mover o corpo — é deixar a alma falar sem palavras. É sentir o chão pulsar sob os pés e transformar emoção em gesto. Na Bahia, terra onde a cultura brota com a força da natureza e o calor das pessoas, a dança é ponte entre o passado e o presente, entre o sagrado e o cotidiano.

No dia 29 de abril, quando se celebra o Dia Internacional da Dança, rendemos homenagem a essa linguagem ancestral e universal que conecta gerações e revela a essência do povo baiano. E no território onde a BAMIN constrói caminhos de desenvolvimento e pertencimento, a dança segue viva como memória, resistência e festa.

Na Bahia, cada passo tem história. O Bumba Meu Boi de Ilhéus é um exemplo pulsante disso. Uma das expressões folclóricas mais marcantes do estado, essa tradição ganhou novo fôlego com o apoio do Programa de Valorização da Cultura, que desde 2023 promove o Encontro dos Bumbas — uma celebração emocionante entre os grupos de Urucutuca e Vila Juerana, que passaram mais de 30 anos sem se apresentar juntos. Realizado em frente à Catedral de São Sebastião, o evento misturou magia e identidade com personagens como o Vaqueiro, a Rainha e a Jaraguaia, ao som de ritmos que embalam o coração. Mais do que uma celebração popular, o Bumba Meu Boi de Ilhéus representa a revitalização de um patrimônio cultural vivo — que voltou a brilhar até em rede nacional, ao ser exibido na novela Renascer, da Rede Globo.

E se há algo que embala as muitas formas de ser baiano, é o samba — que aqui se desdobra em ritmos que refletem o coração de cada comunidade. O samba de roda, tombado pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, é roda que gira e envolve, é canto que responde e convida, é corpo que dança em comunhão. O samba duro, com suas batidas que aceleram o coração, nasceu nas periferias e sacode as festas de largo com sua força contagiante. Já o samba de caboclo brota dos terreiros e rituais de matriz afro-indígena, onde cada movimento carrega memória, fé e ancestralidade.

Outro ritmo que pulsa fundo no coração baiano é o forró. Da sanfona ao triângulo, ele embala amores, saudades e alegrias, especialmente nos festejos juninos, quando cidades inteiras se vestem de cor, cheiro e tradição. Dançar forró é quase um ato de carinho coletivo, onde o compasso une o sertão ao litoral, o jovem ao ancião.

E há ainda o vigor do maculelê, que mistura dança, luta e resistência. Nascido entre os canaviais do Recôncavo Baiano, ele é a batida que ecoa a força dos que vieram antes. Com bastões ou facões, os movimentos em dupla desenham no ar a história de um povo que dançou até mesmo na dor — e transformou sofrimento em arte, luta em celebração.

Na Bahia, dançar é existir de corpo inteiro. É um jeito de contar histórias, de manter viva a chama da cultura, de celebrar quem somos. E enquanto grandes projetos como o da BAMIN constroem o futuro, é essa conexão com as raízes que nos lembra: crescer também é preservar.

 

BAMIN participa de Simulado de Emergência da Barragem Santa Rita

 

A BAMIN participou, como convidada, do planejamento e execução do Simulado de Emergência da Barragem Santa Rita, em Itagibá, realizadas pela mineradora Atlantic Nickel nos meses de março e abril. A ação teve o objetivo de reforçar os protocolos de segurança e a preparação para possíveis situações de risco na barragem, localizada nas proximidades da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL).

Na execução do simulado, realizada nos dias 10 e 11 de abril, o coordenador de Relacionamento com Comunidades, Ramon Chalhoub, e o gerente de Licenciamento e Controle Ambiental, Guilherme Ferreira, representarem a BAMINe durante a simulação, foram testados sistemas de alerta e alarme, rotas de evacuação e pontos de encontro. A ação da Atlantic Nickel seguiu os protocolos do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM).

“A nossa participação no Simulado de Emergência da Barragem Santa Rita reforça o compromisso da BAMIN com a segurança e a colaboração entre as empresas do setor. A ação conjunta contribui para aprimorar os protocolos e garantir uma resposta eficiente em situações de risco”, destacou Ramon.

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