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BAMIN realiza ciclo de benchmarking em portos do Brasil e do Uruguai para fortalecer desenvolvimento do Porto Sul

A BAMIN avançou em mais uma etapa estratégica para o desenvolvimento do Porto Sul ao realizar, nas últimas semanas, um ciclo de visitas de benchmarking em três operações portuárias: o Porto de Imetame, em Aracruz (ES); o Porto de Capuaba, administrado pela VPorts, em Vitória (ES); e uma operação de transhipment em alto mar na região de Montevidéu, no Uruguai. A agenda foi conduzida por Fernando Machado, Gerente de Desenvolvimento e Planejamento Integrado da BAMIN, e contou com a participação de equipes técnicas da empresa.

Cada visita teve um objetivo específico, alinhado às necessidades atuais do projeto. No Porto de Imetame, que está em fase avançada de construção, o foco foi observar soluções adotadas em atividades offshore, como dragagem, obras de cais, quebra-mar e retroárea. Participaram dessa agenda: o gerente técnico de estimativas de Engenharia Econômica, Gunter Nothling; o engenheiro de Projetos Sênior, Jutaí Santos e a gerente de Projetos e Manutenção, Patricia Albuquerque.

No Porto de Capuaba (VPorts), a equipe ampliou o conhecimento sobre a operação de um terminal multipropósito, com atenção especial às operações de grãos e fertilizantes. Destacaram-se tecnologias como galpões equipados com sistemas de correias transportadoras para manuseio de grãos e a operação de fertilizantes, que utiliza grabs acoplados a guindastes e carregamento por moegas. Os mesmos representantes do encontro na Imetame acompanharam essa etapa.

Já na operação de transhipment em Montevidéu, acompanhada pelo diretor Técnico e Planejamento Integrado, Lucas Araújo e o especialista em Construção Offshore, Leonardo Conceição, o objetivo foi aprofundar o entendimento sobre o carregamento de granéis sólidos em mar aberto, observando limitações técnicas, desafios, produtividade, planejamento, inovação e organização operacional. A visita trouxe um importante diferencial: permitiu materializar a possibilidade real de implementar esse tipo de operação em águas não protegidas, realidade semelhante à de Ilhéus, onde está sendo implantado o Porto Sul.

 

Divulgação BAMIN

Entre os aprendizados mais relevantes, Fernando Machado destaca lições práticas que podem ser aplicadas ao projeto baiano. No Imetame, chamou atenção a gestão integrada da pedreira e o lançamento do grande volume de material para construção do quebra-mar. Na VPorts, além das soluções tecnológicas de movimentação de cargas, a organização operacional dos terminais se mostrou exemplar. No transhipment, as boas práticas observadas, o alto nível de planejamento e a quebra de paradigmas sobre transbordos ship-to-ship em águas abertas reforçaram o potencial dessa solução logística.

As visitas também evidenciaram oportunidades de inovação e sustentabilidade. A operação de transhipment, por exemplo, foi destacada como um case pioneiro, por demonstrar que o carregamento de granéis sólidos em mar aberto é possível, seguro e eficiente, um conhecimento essencial para o futuro do Porto Sul.

Segundo Fernando, esse intercâmbio internacional reforça a visão de longo prazo da BAMIN para a implantação de um modelo portuário competitivo, moderno e sustentável na Bahia. “Ao aprender com experiências bem-sucedidas, ampliamos nossa capacidade de planejar e operar um porto mais eficiente e alinhado às exigências ambientais e sociais atuais. Esse benchmarking foi extremamente positivo, pois ampliou nossa visão sobre padrões de excelência e revelou caminhos para avançarmos em eficiência e inovação”, afirma.

Divulgação BAMIN

Os próximos passos incluem a consolidação dos aprendizados para orientar práticas mais eficientes e sustentáveis, fomentar a geração de empregos, fortalecer a economia local e promover um desenvolvimento regional equilibrado. Além disso, os insights obtidos vão contribuir para antecipar necessidades e estruturar programas de formação e capacitação alinhados às tecnologias que serão adotadas no Porto Sul.

Para Fernando, o legado dessas visitas ultrapassa o aspecto técnico e se conecta diretamente ao futuro da Bahia. “Essa etapa reforça que aprender é essencial para construir um projeto portuário sólido e competitivo. Mais do que uma troca de experiências, esse processo representa um investimento no futuro da BAMIN e do Porto Sul, garantindo que ambos evoluam alinhados às melhores práticas”, conclui.

Gerente de Comunicação Corporativa da BAMIN é homenageada como Profissional de RP do Ano de 2025, na PUC Minas

No último dia 2 de dezembro, data em que se celebra o Dia das Relações Públicas, a gerente de Comunicação Corporativa da BAMIN, Sandra Barroca, foi homenageada como Profissional de RP do Ano de 2025, pelo Conselho Regional de Relações Públicas – 3ª região – e pelo Conselho Federal de Relações Públicas. A cerimônia aconteceu na PUC Minas (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais), em Belo Horizonte, instituição onde a profissional se formou e atua como professora em disciplinas de pós-graduação voltadas para Gestão e Imagem, Reputação e Comunicação de Crise.

O evento reuniu nomes de destaque da área, instituições parceiras e profissionais que, ao longo dos anos, têm contribuído para o fortalecimento da atuação em Relações Públicas, destacando a relevância da ética, da reputação e do papel estratégico da comunicação na sociedade contemporânea e, principalmente, a atuação relacional com os diversos stakeholders.

Com mais de 15 anos de experiência em comunicação corporativa, Sandra é formada em Jornalismo e Publicidade e Propaganda, mestre em Comunicação e Relações Midiáticas e especialista em Teorias da Comunicação de Crise. Durante sua fala, ressaltou a relevância da comunicação corporativa em sua trajetória e o caráter multidisciplinar que molda o trabalho das Relações Públicas. “Na comunicação corporativa eu aprendi a importância de um jornalista questionador, de um publicitário criativo, da gestão estratégica, da relação com investidores, da atuação institucional, com as comunidades e com os diversos públicos pelos quais o profissional de Relações Públicas é responsável. Esses profissionais devem ter o compromisso com a boa gestão da reputação, o diálogo transparente e a construção de relacionamentos sólidos entre organizações e sociedade”, destacou.

Para Eduardo Ledsham, CEO da BAMIN e gestor da profissional, a Comunicação desempenha um papel fundamental no sucesso organizacional, atuando como elemento integrador entre os objetivos do negócio e a percepção de todos os púbicos de interesse. Nesse sentido, ele destaca a importância desse tipo de reconhecimento e o papel estratégico da Comunicação nos negócios. “Os profissionais desta área são responsáveis por construir e preservar a identidade corporativa, garantindo coerência entre discurso e práticas em todos os pontos de contato da empresa”. Para Ledsham, a Comunicação se consolida como pilar estratégico que impulsiona resultados, diferenciação competitiva e sustentabilidade nos negócios.

Fórum de Acompanhamento Social da FIOL 1 promove diálogo com comunidades em Caetité

O Fórum de Acompanhamento Social da FIOL 1 – Lote 4 realizou, no dia 13 de novembro, uma reunião em Caetité, com a participação de 23 lideranças comunitárias, além de autoridades locais e equipes técnicas da BAMIN. O encontro teve como objetivo apresentar o andamento das ações nas áreas de relacionamento com comunidades, meio ambiente, fundiária e implantação das obras, assim como elucidar dúvidas relacionadas à Ferrovia e ao Projeto Pedra de Ferro, promovendo transparência e diálogo entre os diversos atores envolvidos na construção da ferrovia.

Durante a reunião, os participantes de municípios como Caetité, Ibiassucê, Lagoa Real e Brumado receberam explicações técnicas sobre o projeto da FIOL 1, com destaque para o traçado da linha férrea, a manutenção das obras, bem como os limites da faixa de domínio. Representantes da BAMIN também detalharam iniciativas voltadas à gestão ambiental e ao relacionamento com as comunidades locais, reforçando o compromisso da empresa com a participação social e o desenvolvimento sustentável nas áreas de influência do empreendimento.

O fórum faz parte do Programa de Comunicação Social da BAMIN, que tem como foco estimular o diálogo permanente com as comunidades e esclarecer dúvidas sobre as etapas de implantação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). A iniciativa busca aproximar a população do processo de construção e garantir que as informações sobre o projeto circulem de forma clara e acessível.

 

 

 

Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

Racismo e saúde mental pautam roda de conversa da BAMIN com comunidade quilombola do Morro do Miriqui

A BAMIN realizou na última semana, uma roda de conversa com a comunidade quilombola do Morro do Miriqui, com o objetivo central de debater os impactos do racismo na saúde mental das populações negra e quilombola. Além dessa pauta principal, o encontro trouxe discussões sobre prevenção ao suicídio e a importância do fortalecimento da identidade como instrumento de proteção e suporte emocional.

Durante a roda de conversa, diversos temas foram levantados pelos moradores e discutidos coletivamente, como a estruturação da horta comunitária, a ampliação desse espaço, a implantação de uma área de lazer para as crianças e a busca por parcerias com empresas e instituições para a oferta de capacitações em empreendedorismo e agricultura familiar sustentável. A participação foi intensa e reafirmou o peso da marginalização e da exclusão social no cotidiano da população quilombola.

A ação demonstra, na prática, como o Programa de Comunicação e Interação Social contribui para o fortalecimento do relacionamento comunitário promovendo o diálogo transparente, valorizando a identidade cultural e atuando preventivamente na mitigação de impactos psicossociais. Ao abordar temas sensíveis e diretamente ligados ao bem-estar, a BAMIN reafirma seu compromisso com a construção de confiança, o desenvolvimento social e a promoção da dignidade das comunidades tradicionais com as quais se relaciona.

De acordo com a analista de relacionamento com comunidades da BAMIN, Sandra Argolo, a roda de conversa no Morro do Miriqui foi essencial para ampliar a escuta sobre temas profundos, como o racismo e seus efeitos sobre a saúde mental. “Esses encontros fortalecem nossa relação com a comunidade, geram confiança e mostram que estamos atentos às realidades e necessidades locais. É por meio desse diálogo contínuo que construímos relações legítimas e contribuímos para melhorias reais no território”, celebra.

A escolha do Morro do Miriqui para essa escuta comunitária está diretamente relacionada à sua proximidade com o empreendimento e ao cumprimento das condicionantes voltadas às comunidades tradicionais. Reconhecida pela Fundação Palmares, essa é a comunidade quilombola mais próxima da área de implantação do Porto Sul, o que reforça a necessidade de diálogo contínuo, respeito cultural e atenção às suas demandas prioritárias.

A iniciativa faz parte das ações previstas no licenciamento do Porto Sul e está inserida no subprograma de Comunicação e Interação Social com Comunidades Tradicionais, dentro do Programa de Comunicação e Interação Social.

 

Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

Turismo Comunitário ganha força na Vila Mamoan

A Vila Mamoan, na região do Porto Sul, em Ilhéus, recebeu uma Oficina de Turismo Comunitário realizada como parte do Programa de Reorientação da Atividade Turística do Litoral Norte, iniciativa apoiada pela BAMIN. A ação teve como ponto de partida a necessidade identificada no processo que mapeia os atrativos turísticos de base comunitária e a construção de estratégias para fortalecer o turismo local.

A oficina reuniu moradores, empreendedores e representantes comunitários que atuam direta ou indiretamente com turismo na região. Embora o foco principal tenha sido preparar micro e pequenos empreendedores para novas oportunidades de negócio, o encontro também avançou na construção coletiva de uma relação dos atrativos já consolidados no Litoral Norte, material que servirá de base para divulgação junto às agências parceiras.

O conteúdo programático abordou temas fundamentais para a estruturação do turismo comunitário, como a elaboração de um plano de trabalho, os desafios de implementação e, principalmente, o papel da própria comunidade na gestão das atividades turísticas. Toda a capacitação foi conduzida pela facilitadora Heilane Lopes, que trouxe orientações práticas adaptadas à realidade de Mamoan e ao perfil dos participantes.

Entre os conhecimentos fortalecidos ao longo da oficina estão aspectos de hospitalidade, gestão, organização comunitária e valorização dos atrativos locais (elementos essenciais para consolidar experiências autênticas e sustentáveis no território).

A iniciativa também representa um passo importante dentro de um ciclo mais amplo de atividades formativas. Com base nos resultados obtidos, os próximos passos incluem a elaboração de um Plano de Ação Estratégico para o turismo comunitário, transformando o mapeamento inicial em ações concretas de fortalecimento da atividade turística. A agenda prevê ainda a promoção e a comercialização dos atrativos identificados, etapa que será desenvolvida em parceria com agências do setor.

Para a Analista de Relacionamento com Comunidade da BAMIN, Sandra Argolo, a oficina reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável do território. “A formação em Mamoan consolida uma construção coletiva que valoriza o protagonismo local. Nosso objetivo é apoiar a comunidade para que ela fortaleça suas vocações naturais, amplie oportunidades de renda e participe ativamente da gestão do turismo no Litoral Norte”, destaca.

 

Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

Confeitaria Natalina fortalece empreendedorismo local em Ilhéus

O Programa de Apoio ao Empreendedorismo da BAMIN, realizou, nos dias 13 e 14 de novembro, a 1ª e 2ª Etapas da Oficina de Capacitação em Confeitaria Natalina no Colégio Estadual de Tempo Integral Professor Carlos Roberto Arleo Barbosa, em Ilhéus. A atividade reuniu empreendedores da Área de Entorno do Empreendimento interessados em aprimorar seus conhecimentos e ampliar oportunidades de geração de renda com produtos temáticos de fim de ano.

A primeira etapa trouxe técnicas, receitas e práticas voltadas à produção de itens tradicionais, como brownie e bolo inglês, destacando orientações sobre preparo, apresentação e potencial de venda. No dia seguinte, os participantes concluíram a capacitação com uma etapa prática, dedicada ao aperfeiçoamento de bolos temáticos e panetones, aplicando de forma colaborativa os conteúdos aprendidos.

Com foco no fortalecimento da capacidade produtiva e no incentivo à comercialização durante o período natalino, a oficina reforçou o compromisso da BAMIN com o desenvolvimento socioeconômico das comunidades do entorno. Para o coordenador de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Ramon Chalhoub, a iniciativa consolida um importante caminho de autonomia e oportunidade. “A capacitação em confeitaria natalina oferece ferramentas práticas para que empreendedores locais ampliem sua produção, diversifiquem seus produtos e fortaleçam suas vendas em uma época estratégica. Nossa missão é apoiar o desenvolvimento de negócios que gerem renda e valorizem os talentos da comunidade.”

 

Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

Trilhos do Desenvolvimento: BAMIN promove seminário sobre reaproveitamento de resíduos sólidos em Ibitira

A BAMIN realizou na última terça-feira (11) um seminário sobre reaproveitamento de resíduos sólidos no Colégio Maria Guimarães, em Ibitira, distrito de Rio do Antônio (LOTE 4F). O encontro reuniu 30 participantes, entre representantes do poder público, instituições públicas, organizações da sociedade civil e lideranças comunitárias locais. O objetivo foi promover o diálogo e a troca de experiências sobre a gestão de resíduos na região, como parte do projeto Trilhos do Desenvolvimento.

A palestra foi conduzida por Lázaro Santos, da Cooperativa de Catadores Verdecicle. Ele destacou os benefícios ambientais da reciclagem, como a redução do lixo em aterros e lixões, e os impactos sociais, como geração de renda, inclusão social e formalização do trabalho dos catadores. Segundo Santos, a parceria entre poder público e cooperativas é essencial para implementar políticas eficazes de coleta seletiva e gestão de resíduos.

O tema do seminário foi definido com base no Diagnóstico Rápido Participativo (DRP) realizado pela equipe de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, que identificou a gestão de resíduos sólidos como um dos principais desafios de Rio do Antônio. Após a palestra, os participantes se engajaram em uma dinâmica colaborativa, propondo soluções a partir das perspectivas do poder público, das cooperativas e da própria comunidade.

A fase II do projeto, atualmente em definição de data, vai levar o conhecimento adquirido para escolas municipais e estaduais da região. A equipe do Programa de Educação Ambiental (PEA) da BAMIN, em parceria com lideranças locais, será responsável por compartilhar esses aprendizados com os estudantes, reforçando a cultura de gestão sustentável de resíduos.

Com o projeto Trilhos do Desenvolvimento, a BAMIN amplia o diálogo com as comunidades próximas ao trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1). “A iniciativa busca conectar desenvolvimento econômico, responsabilidade socioambiental e participação local, fortalecendo ações que beneficiam tanto a população quanto o meio ambiente”, explicou a coordenadora de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Ana Paula Dias.

 

Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

Trilhos do Desenvolvimento leva debates sobre agricultura familiar e identidade quilombola para comunidades próximas à FIOL

A BAMIN segue fortalecendo o diálogo com comunidades vizinhas ao trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) por meio do projeto Trilhos do Desenvolvimento, que em sua edição 2025 vem promovendo seminários com temáticas socioambientais adaptadas às realidades locais de cada trecho da ferrovia. Em outubro e novembro, as ações aconteceram nas regiões de Porto Alegre, em Maracás (Lote 3) e Jequié (Lote 2F), reunindo lideranças comunitárias, representantes do poder público e organizações da sociedade civil para trocar experiências e construir soluções de desenvolvimento sustentável e valorização cultural.

No final de outubro, o município de Porto Alegre, em Maracás, recebeu o seminário “Agricultura Familiar – Caatinga Produtiva: Desenvolvimento, Sustentabilidade e Saúde”, conduzido pelo biólogo e mestre em Agronomia Elzivan Ferreira. O encontro teve como base as demandas identificadas no Diagnóstico Rápido Participativo (DRP), realizado pelo Programa de Educação Ambiental da BAMIN, que apontou o uso de defensivos agrícolas como uma preocupação central da região.

Durante o seminário, Elzivan destacou alternativas para o cultivo sustentável da terra, apresentando práticas voltadas à redução de defensivos e ao fortalecimento da agricultura familiar na caatinga. Os participantes também discutiram estratégias de comercialização de produtos orgânicos e agroecológicos, de maior valor agregado, e refletiram sobre como tornar a caatinga uma fonte de produtividade e renda, sem comprometer o meio ambiente.

A atividade teve início com uma dinâmica participativa, em que os presentes registraram, em cartolinas, os principais desafios e expectativas em torno da agricultura familiar local.

Quilombo do Barro Preto

Já no início de novembro, o bairro Barro Preto, em Jequié, recebeu o seminário “Comunidade Remanescente de Quilombola do Barro Preto: história, memória, resistências entre desafios e possibilidades contemporâneas”, conduzido pela pesquisadora Ariadini Dócio, mestra em Relações Étnicas.

A atividade, voltada a lideranças locais, representantes públicos e instituições, foi marcada por dois momentos complementares. O primeiro promoveu uma dinâmica de integração, na qual os participantes registraram palavras e expressões relacionadas às lutas históricas quilombolas e indígenas. Esse momento simbólico reforçou a troca de saberes e a valorização da memória coletiva.

Em seguida, Ariadini apresentou um panorama histórico e conceitual sobre as comunidades quilombolas, abordando aspectos legais e socioculturais do reconhecimento dessas populações. O seminário também abriu espaço para um debate profundo sobre pertencimento e identidade, destacando desafios como a invisibilidade da comunidade, o estigma social e a falta de políticas públicas específicas.

O encontro representou um importante passo para o fortalecimento da autoestima e do senso de pertencimento dos moradores do Barro Preto, reafirmando a importância de preservar e reconhecer as trajetórias de luta que moldaram a região.

Para o Coordenador de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Ramon Chalhoub, o Trilhos do Desenvolvimento é uma oportunidade de construir pontes entre o conhecimento técnico e os saberes locais. “Ao abordar temas como agricultura familiar e identidade quilombola, buscamos fortalecer o diálogo com as comunidades e contribuir para que o desenvolvimento da FIOL ocorra de forma integrada, respeitosa e sustentável. Esses encontros mostram que o crescimento só é verdadeiro quando caminha junto com as pessoas e suas histórias”, afirma.

Como desdobramento, a Fase II do projeto prevê o compartilhamento dos saberes adquiridos nas palestras em escolas municipais e estaduais, promovendo a educação ambiental e o engajamento de novas gerações.

 

Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

BAMIN conclui Medidas Protetivas da Pedreira Aninga com zero acidentes e otimização de 32% nos custos

A BAMIN concluiu, no último mês, todas as etapas das Medidas Protetivas da Pedreira Aninga da Carobeira, localizada dentro da poligonal do Porto Sul, em Ilhéus. A iniciativa, conduzida pelo Squad Aninga, coordenado pela gerente de Projetos e Manutenção da companhia, Patricia Albuquerque, execução no campo pelo engenheiro Jutaí Santos e suporte técnico da Gerente Técnico Sênior de Recursos e Reservas e Planejamento de Longo Prazo , Ana Paula Moreira, Luiz Souza, Especialista em Planejamento De Mina, e do Supervisor de Operação e Infraestrutura de Mina, Saulo Cota, foi fundamental para assegurar a manutenção adequada da área, a estabilidade da estrutura e a proteção de pessoas, veículos e equipamentos em um ponto estratégico para o Projeto Integrado Pedra de Ferro.

Com projeto otimizado aprovado em 3 de julho e início das obras em 4 de agosto, as intervenções foram concluídas dentro do prazo, com zero acidentes e uma redução de 32% nos custos de implementação, graças ao apoio técnico da equipe de Mina. As Medidas Protetivas envolveram melhorias de sinalização, adequação e construção de bacias de contenção, implantação de leiras de proteção e ajustes gerais para garantir que a pedreira pudesse permanecer temporariamente sem atividades operacionais de forma segura. A definição desse escopo surgiu a partir da paralisação da fase de decapagem inicial, quando foi identificada a necessidade de intervenções para manter a área estável. A partir daí, equipes do Porto e da Mina passaram a atuar de forma integrada, realizando visitas técnicas cruzadas para alinhar soluções e adaptações ao cenário local.

A Pedreira Aninga desempenha um papel estratégico para o empreendimento: é dela que sairão tanto o solo com as características adequadas para as obras quanto as rochas necessárias para a construção das estruturas marítimas do Porto Sul, a exemplo do quebra-mar. Sem esse material, o avanço do terminal portuário, um dos pilares do projeto, sofreria impactos diretos.

O processo foi marcado por forte colaboração multidisciplinar, com engenharia, obras, meio ambiente e segurança atuando conjuntamente desde junho, quando o Squad Aninga foi criado. Segundo a equipe, o desafio inicial esteve na harmonização das responsabilidades e visões entre Porto e Mina, superado por reuniões frequentes, maturidade técnica e alinhamento constante. A segurança foi tratada como prioridade absoluta, com análises preliminares de risco diárias, inspeções contínuas, uso de tecnologia e participação ativa dos trabalhadores.

Para a BAMIN, a experiência deixa aprendizados importantes, especialmente no que diz respeito à integração entre áreas e ao compartilhamento de competências técnicas, que garantiram precisão na execução e respeito às características específicas da pedreira. Para a gerente de Projetos e Manutenção da BAMIN e coordenadora do Squad Aninga, Patricia Albuquerque, a conclusão das medidas protetivas da Aninga representa muito mais do que o encerramento de uma frente de trabalho. “Foi um processo marcado por colaboração real entre Porto e Mina, com integração profunda de conhecimentos e foco absoluto em segurança. Entregamos uma solução eficiente, técnica e otimizada, que reforça nossa maturidade de gestão e assegura a continuidade de uma área essencial para o avanço do Porto Sul. O aprendizado que levamos daqui fortalece toda a BAMIN”, comemora.

Estudantes de Brejinho das Ametistas aprendem sobre mudanças climáticas com projeto da BAMIN

O Programa de Educação Ambiental da BAMIN realizou, na última semana, mais uma edição do PEA nas Escolas, desta vez com foco nas mudanças climáticas. A atividade aconteceu na Escola Joaquim de Brito Gondim, no distrito de Brejinho das Ametistas, em Caetité, reunindo 27 participantes, entre alunos do 5º ano e educadores.

A ação teve o objetivo de sensibilizar os estudantes sobre a atual situação do planeta diante das ações humanas, provocando reflexões sobre o impacto do comportamento cotidiano no clima e incentivando atitudes que contribuam para um futuro mais sustentável.

Durante a roda de conversa, os alunos puderam discutir o conceito de mudanças climáticas, suas causas e consequências, além de compartilhar suas percepções sobre a situação atual do meio ambiente. Exemplos reais de queimadas registradas em comunidades próximas ao Projeto Pedra de Ferro foram apresentados, reforçando a relação direta entre ação humana e degradação ambiental.

Um dos pontos destacados foi a importância da reciclagem, especialmente relevante para a comunidade, que já conta com sistema de coleta seletiva no distrito. O tema foi reforçado por meio de um vídeo educativo e de uma dinâmica interativa, na qual os estudantes montaram um painel temático com adesivos que representavam atitudes positivas e negativas em relação ao meio ambiente. Cada criança explicou sua escolha e colou o adesivo correspondente, estimulando o pensamento crítico e o aprendizado coletivo.

Ao final da atividade, cada aluno recebeu uma muda de planta, como incentivo para cultivar o hábito de plantar árvores e envolver suas famílias em ações de preservação ambiental.

As oficinas se destacaram pelo caráter lúdico e participativo, promovendo trabalho em equipe, engajamento e fortalecimento da consciência ambiental. Os educadores relataram grande interesse por parte dos estudantes, que demonstraram compreender a relevância do cuidado com o planeta e o papel individual na construção de um ambiente mais equilibrado

A coordenadora de Relacionamento com as Comunidades da BAMIN, Ana Paula Dias, acredita que a educação ambiental é uma das ferramentas mais poderosas para formar cidadãos conscientes e comprometidos com o futuro do planeta. “Ver o entusiasmo dos alunos de Brejinho das Ametistas nos mostra que cada ação conta e que estamos no caminho certo ao construir, junto com as comunidades, uma cultura de responsabilidade ambiental”, celebra.

 

Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

Resíduos sólidos foi o tema de debate com alunos de Lagoa Real

Escolas do município de Lagoa Real também foram contempladas pela iniciativa do Programa de Educação Ambiental da BAMIN, que reuniu, em outubro, em torno de 80 alunos e educadores em duas unidades de ensino: a Escola Municipal de Tempo Integral Maria Otília Cardoso e a Escola Municipal de 1º e 2º Grau Natalino de Oliveira Lima. A atividade teve como proposta estimular o olhar crítico dos estudantes do 6º ao 8º ano para o tema dos resíduos sólidos, ampliando o entendimento sobre os impactos do descarte inadequado e fortalecendo práticas sustentáveis no cotidiano.

As rodas de conversa apresentaram conceitos essenciais sobre os tipos de resíduos (orgânicos e recicláveis) e os danos ambientais e sociais provocados pelo lixo descartado de forma incorreta. Para aproximar o tema da vivência dos alunos, foram abordados exemplos da própria região, como o lixão de Lagoa Real; a transformação do antigo lixão de Caetité em aterro sanitário; e o trabalho desenvolvido pela cooperativa de catadores (Coopercicli), apoiado pela BAMIN, e que atua na promoção da reciclagem e na inclusão social de famílias locais.

Os estudantes também assistiram a um vídeo educativo sobre coleta seletiva e reciclagem, que serviu como base para duas oficinas práticas. Na primeira, os jovens interagiram com o “Trenzinho da Coleta Seletiva”, painel que remete ao futuro trem da FIOL. Cada participante recebeu adesivos representando diferentes resíduos e foi desafiado a associá-los às lixeiras corretas.

A segunda atividade, a roleta interativa, trouxe perguntas sobre descarte adequado e a importância da reciclagem, incentivando raciocínio rápido, cooperação entre colegas e assimilação dos conteúdos de forma leve e envolvente. O entusiasmo e a participação ativa dos estudantes marcaram as ações realizadas nas duas escolas.

O compromisso da BAMIN é fortalecer, junto às comunidades, uma cultura ambiental que faça sentido para o dia a dia das pessoas. Fazer os jovens compreenderem a importância da destinação correta dos resíduos é um passo importante para transformações práticas e construção de ambientes mais saudáveis para todos.

 

Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

BAMIN leva educação ambiental a quase 1.700 estudantes em comunidades da FIOL I

 

O Programa de Educação Ambiental nas escolas, executado pela BAMIN, vem fortalecendo a cultura de sustentabilidade e a conscientização socioambiental em comunidades localizadas ao longo do traçado da FIOL I. Desde sua estreia, em agosto de 2025, o projeto já alcançou 29 escolas públicas de diferentes realidades, desde urbanas, rurais, até de assentamentos, em municípios como Ilhéus, Uruçuca, Aurelino Leal, Barra do Rocha, Gongogi, Jequié, Maracás, Iramaia, Manoel Vitorino, Tanhaçu, Brumado e Lagoa Real.

Até o momento, aproximadamente 1.691 estudantes participaram das atividades, que seguem em andamento até o final do ano letivo, com novas ações previstas para novembro e dezembro. No total, já foram realizadas 29 atividades educativas, que incluem oficinas, rodas de conversa e dinâmicas voltadas à reflexão sobre o papel de cada indivíduo na preservação do meio ambiente e na construção de comunidades mais sustentáveis.

O Programa de Educação Ambiental nas Escolas está estruturado a partir de condicionantes de licença ambiental vinculadas a medidas mitigadoras e compensatórias da BAMIN. Todas as ações seguem diretrizes pedagógicas e técnicas fundamentadas na Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre a educação ambiental, e no Plano Básico Ambiental (PBA) aprovado pelo IBAMA, assegurando a integração entre a escuta comunitária e a prevenção dos impactos socioambientais decorrentes da implantação da FIOL.

Com resultados expressivos em 2025, o programa se prepara para avançar ainda mais no próximo ciclo. As metas para 2026 serão definidas na segunda quinzena de dezembro, durante a apresentação do Planejamento Anual de Educação Ambiental da BAMIN, com o compromisso de ampliar o alcance e dobrar o número de escolas beneficiadas.

De acordo com o Coordenador de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Ramon Chalhoub, o PEA nas Escolas tem um papel transformador. “Ele aproxima a BAMIN das comunidades, promove o diálogo e desperta nas novas gerações o senso de pertencimento e responsabilidade com o meio ambiente. Nosso foco para 2026 é expandir essa rede de aprendizado, consolidando o projeto como uma referência em educação ambiental no território da FIOL”, afirma.

 

Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

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