No dia 27 de agosto, o Capitão de Mar e Guerra e Capitão dos Portos da Bahia, Alexandre de Souza Gomes, visitou as obras do Porto Sul, em Ilhéus. A agenda incluiu reunião com apresentação do projeto, visita à ponte sobre o Rio Almada e passagem pela área da futura ponte offshore, ponto mais relevante da programação. O objetivo da visita foi apresentar o projeto ao novo Capitão dos Portos da Bahia, autoridade estratégica para os futuros processos de interface entre a BAMIN e a Marinha.
Representando a BAMIN, participaram do encontro o gerente geral de Implantação, Marcelo Augusto; o especialista em engenharia onshore, Michelangelo Santos; o especialista em engenharia offshore, Leonardo Conceição; e o engenheiro de projetos, Jutaí Santos. Além do Capitão dos Portos da Bahia, estiveram presentes a delegada da Capitania em Ilhéus e capitã de corveta Nasciara Nascimento Souza, e o capitão de corveta Roberto Matias Pereira, chefe de segurança do tráfego aquaviário.
Divulgação
“A presença da comitiva representa a continuidade da parceria de longa data entre a empresa e a instituição, reforçando a importância da integração em temas relacionados à segurança e sustentabilidade”, destaca Marcelo Augusto. De acordo com o gerente-geral, a visita demonstrou a confiança da Marinha no andamento dos projetos, bem como no preparo técnico da equipe responsável pela implantação do Porto Sul.
Com a chegada do período mais crítico para queimadas em Caetité — entre agosto e novembro —, aumentam os riscos associados à prática da coivara, técnica ainda comum em áreas rurais para limpeza de terrenos, que consiste na queima de folhas secas e galhos acumulados. As condições climáticas desse período, com ventos fortes, altas temperaturas e baixa umidade, tornam o ambiente especialmente propício à propagação do fogo, que pode facilmente sair do controle. Somente na região de Caetité, são registrados mais de 35 focos de incêndio por ano, todos com origem em ações humanas, reforçando a urgência por conscientização e prevenção.
Engenheiro de Segurança especializado em Combate a Incêndio Estrutural e Florestal da SGS Engenharia — empresa contratada pela BAMIN para a execução das iniciativas de saúde e segurança operacional — Arlen Tavares atua como líder de Emergência deste contrato na unidade da BAMIN em Caetité. Com 26 anos de experiência, ele alerta para os riscos recorrentes. “É cultural na região fazer a coivara durante o período de estiagem. Mas com as condições atuais do clima, é muito fácil perder o controle das chamas. Já atuei em diversos focos na região, sendo pelo menos seis de médio a grande porte, e todos começaram da mesma forma”, afirma.
Os impactos das queimadas vão muito além do fogo visível. A fumaça inalada pela população pode agravar doenças respiratórias, e o fogo destrói ninhos, mata animais silvestres e empobrece o solo, prejudicando plantações e pastagens. Como muitas áreas atingidas ficam distantes da zona urbana, o primeiro combate costuma ser feito por brigadas locais até a chegada do Corpo de Bombeiros. “É uma corrida contra o tempo. Muitas vezes, nossa equipe precisa agir imediatamente para evitar que o fogo se alastre, até que o socorro especializado chegue”, explica Arlen.
Para evitar incêndios, é fundamental adotar comportamentos seguros. Arlen lista ações que parecem simples, mas fazem a diferença: não queimar terrenos, não soltar balões ou fogos de artifício, evitar descartar bitucas de cigarro ou garrafas de vidro em áreas de vegetação seca. “Se alguém avistar um foco de incêndio, deve ligar imediatamente para o 193 e jamais tentar conter as chamas sozinho. Qualquer intervenção deve ser feita com treinamento, equipamento adequado e, no mínimo, três pessoas”, orienta.
Como parte de seu compromisso com a segurança e o meio ambiente, a BAMIN promove campanhas educativas e de conscientização nas comunidades da região, especialmente durante o período de seca. Essas ações têm o objetivo de orientar a população sobre os riscos das queimadas, incentivar práticas seguras e reforçar que prevenir é sempre a melhor solução. “Preservar vidas, a fauna e toda a natureza precisa ser um esforço coletivo. Evitem as coivaras e o uso do fogo sem assistência técnica. A responsabilidade é de todos nós”, conclui Arlen.
A nova edição do Programa de Mentoria da Women in Mining Brasil (WIM Brasil) começa com uma representatividade especial para a BAMIN: a coordenadora de Geologia, Controle de Qualidade e Mina, Marta Ormond, foi reconduzida como mentora voluntária, e a coordenadora de Recursos Humanos, Natielem Oliveira, foi selecionada como mentorada, após uma seletiva de alcance nacional.
A BAMIN é signatária da WIM Brasil, organização que integra um movimento global voltado à promoção da equidade de gênero na mineração. A iniciativa busca transformar a forma como o setor mineral brasileiro enxerga e valoriza a participação feminina, estimulando ambientes de trabalho mais diversos, inclusivos e equitativos.
O programa tem como propósito fortalecer a liderança feminina no setor mineral, conectando profissionais experientes a mulheres em fase de crescimento profissional, criando um espaço seguro de escuta, troca, apoio e desenvolvimento de carreira.
“É uma honra e um orgulho muito grande fazer parte novamente do Programa de Mentoria da WIM Brasil e contribuir com o desenvolvimento de talentos femininos no setor mineral. Reforço, assim, meu compromisso com o fortalecimento e o avanço da presença feminina na mineração brasileira”, comemora Marta Ormond, mentora pelo segundo ano consecutivo. Sobre suas expectativas para a nova missão, ela completa: “Quero ajudar minha mentorada a se tornar protagonista da própria jornada. Esse é um passo fundamental para consolidar a presença feminina na mineração.”
Já Natielem Oliveira descreveu sua seleção como mentorada com entusiasmo e emoção. “Fiquei extremamente feliz e honrada por ter sido selecionada para uma iniciativa tão relevante. O programa representa uma oportunidade única de aprendizado, troca com profissionais inspiradoras e crescimento pessoal e profissional”. Segundo ela, o momento é de abertura para novas possibilidades. “Estou animada para viver essa jornada e aproveitar ao máximo tudo o que o programa tem a oferecer”.
Conheça Marta Ormond
A trajetória de Marta Ormond é marcada por determinação e superação. Nascida no interior da Bahia, ela saiu cedo de casa para estudar em Goiânia, onde cursou técnico em Mineração à noite e trabalhava durante o dia em um supermercado. Desde então, passou por diferentes estados e operações minerais, sempre com o sonho de voltar para perto da família. Esse retorno aconteceu em 2011, quando ingressou na BAMIN.
“Iniciei na BAMIN com o coração quentinho de felicidade e orgulho por poder fazer parte desse projeto grandioso que irá impulsionar a Bahia no cenário produtivo mineral brasileiro”, relembra. Hoje, como coordenadora de Geologia, Controle de Qualidade e Mina, Marta se destaca por sua liderança técnica e pelo compromisso em promover mais espaço para mulheres no setor.
Na primeira edição do Programa de Mentoria da Women in Mining Brasil (WIM Brasil), Marta viveu uma experiência intensa como mentora. “Foi simplesmente incrível, tem um provérbio budista que fala que se você acender uma luz para alguém, ela também iluminará seu caminho”, compartilha.
Na época, ao acompanhar a evolução de sua mentorada, que tinha uma trajetória parecida com a sua, Marta testemunhou uma transformação inspiradora. “Assim que compartilhei minha história, já traçamos um plano de ação e, durante a mentoria, ela, que estava no nível técnico, iniciou a graduação em Engenharia de Minas e desenvolveu grandes habilidades de liderança mesmo não atuando diretamente como líder”, conta.
Agora, reconduzida como mentora, Marta acredita que as mulheres desempenham um papel multifacetado na transformação do setor, trazendo diversidade de pensamento, inovação e sustentabilidade. Seu conselho para jovens profissionais é claro: “A mineração é sua. Escreva sua história, acredite, aprenda, conecte-se com quem já conhece o caminho, seja protagonista”.
Conheça Natielem Oliveira
A história de Natielem Oliveira também se entrelaça com a da BAMIN. Ela iniciou sua carreira como Jovem Aprendiz, em 2010, e desde então trilhou uma jornada sólida e consistente dentro da área de Recursos Humanos. Após experiências em outros setores, retornou à empresa em 2015 e, com dedicação e foco, foi crescendo até assumir a coordenação de RH. “Sempre busquei aproveitar cada oportunidade que me foi dada, e isso fez toda a diferença na minha trajetória”, destaca. Para ela, a liderança feminina na empresa foi essencial.: “Uma líder me tirou da zona de conforto, desafiou meu potencial e me inspirou a acreditar em mim. Isso foi transformador”, revela.
Agora como mentorada no programa da WIM Brasil, Natielem vê a experiência como uma chance de expandir horizontes. “Quero desenvolver minha liderança, fortalecer minha autoconfiança e aprender a me posicionar com mais segurança. Também quero entender melhor os caminhos possíveis de crescimento profissional na mineração”, conta. À frente da coordenação de RH, acredita no poder do setor para promover transformação social, construindo ambientes mais inclusivos e humanos. “O RH é um agente estratégico de mudança. Nosso papel é fomentar uma cultura que valorize a equidade, o respeito às diferenças e a diversidade de gênero”, complementa.
Tanto Marta quanto Natielem compartilham da mesma visão de futuro para as mulheres no setor mineral: um espaço mais justo, inclusivo e repleto de oportunidades. E cada uma deixa uma mensagem poderosa para outras profissionais que trilham ou desejam trilhar essa estrada. “O caminho, sozinha, é mais difícil. Forme redes, escute além do que é dito, mostre seu talento, assuma seu espaço e inspire outras mulheres a fazerem o mesmo”, aconselha Marta. Já Natielem reforça: “Mulheres têm muito a contribuir em qualquer área. E quando conquistar seu espaço — porque você vai —, lembre-se de puxar outras com você. O caminho se torna mais leve e mais justo quando andamos juntas”, conclui.
A BAMIN parabeniza Marta e Natielem por essa importante conquista e reforça seu compromisso com o desenvolvimento de lideranças femininas, contribuindo para uma mineração mais diversa, justa e cheia de novas possibilidades para todas e todos.
Sobre a Women in Mining Brasil
A Women in Mining Brasil nasceu como um movimento em 2019, com o propósito de ampliar e fortalecer a presença feminina no setor mineral. Em 2025, por meio da consolidação da sua atuação, a WIM Brasil se tornou uma associação, ganhando capilaridade e agilidade no compromisso de transformar a mineração. A organização reconhece a importância de criar uma estrutura dinâmica e engajada, na qual a inclusão de gênero seja uma prioridade constante e onde uma visão diversificada e responsável guie as ações futuras no setor.
A BAMIN deu início, na segunda quinzena de agosto, ao projeto “PEA nas Escolas”, iniciativa que tem como objetivo promover a conscientização socioambiental por meio de atividades educativas em comunidades localizadas ao longo do traçado da FIOL I. Nesta primeira etapa, mais de 350 participantes — entre alunos, professores e membros da comunidade escolar dos ensinos Fundamental I e II, Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) — estão sendo engajados em práticas sustentáveis.
Neste mês, os estudantes participaram de uma oficina prática e participativa de compostagem, utilizando materiais recicláveis e resíduos orgânicos. O objetivo foi incentivar o reaproveitamento de resíduos domésticos, destacando a compostagem como uma alternativa sustentável e como uma possível fonte de renda, por meio da produção de adubo e fertilizante natural. A atividade também buscou sensibilizar os participantes sobre os impactos ambientais do descarte inadequado e mostrar como pequenas ações do dia a dia podem contribuir para a preservação do meio ambiente.
A ação, que integra o Programa de Educação Ambiental, está sendo realizada em escolas públicas de diferentes realidades, abrangendo áreas urbanas, rurais e de assentamento. Atualmente participam da iniciativa a Escola Agrupada Luís Mendes Ferreira, na comunidade Laje do Banco, em Aurelino Leal; a Escola Municipal Nossa Senhora da Luz, no Bairro KM 3, em Jequié; a Escola Luiz Braga, no Assentamento Pindobeira, em Maracás; e a Escola Municipal Santa Maria, na comunidade Ilha Grande, em Iramaia.
Desafios recorrentes
Os conteúdos que serão abordados no “PEA nas Escolas” ao longo do ano foram definidos com base no Diagnóstico Socioambiental Participativo (DSAP), elaborado a partir dos relatos dos próprios moradores e lideranças das comunidades dos quatro lotes da FIOL I. Além do descarte irregular de resíduos sólidos, o levantamento identificou outros desafios recorrentes, como a ausência de saneamento básico e a escassez de água.
“Com o ‘PEA nas Escolas’, a BAMIN reforça seu compromisso com o desenvolvimento territorial e a sustentabilidade, atuando lado a lado com as comunidades e contribuindo para a formação de cidadãos conscientes, capazes de multiplicar boas práticas ambientais em seus territórios”, destaca o coordenador de relacionamento com as comunidades da BAMIN, Ramon Chalhoub.
Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA.
A BAMIN entregou, no dia 21 de agosto, mais um Armário Cultural Coletivo, desta vez na Escola Estadual Tupinambá Amotara, localizada na Aldeia Itapuã, em Ilhéus. A iniciativa, que agora contabiliza 17 comunidades beneficiadas, levou 112 materiais educativos à comunidade escolar. A ocasião contou com atividades culturais, como uma roda de conversa sobre o manto tupinambá e a leitura coletiva do livro “O Mistério da Lagoa Encantada” – obra produzida pela BAMIN, que é inspirada em uma lenda local.
A ação integra o Programa de Valorização da Cultura da BAMIN, que tem o objetivo de estimular a produção cultural da região do Porto Sul e preservar as tradições locais. Por meio do programa, são promovidos mutirões de cultura, atividades de incentivo à leitura e ações voltadas ao resgate das memórias culturais das comunidades. O Armário Cultural Coletivo faz parte desse movimento e leva livros e jogos educativos com curadoria voltada ao público infantil para espaços públicos e escolares.
“O Armário Cultural é mais do que uma entrega de livros. É uma forma de fortalecer os laços com as comunidades, respeitando suas tradições e promovendo o conhecimento por meio da valorização da cultura local”, afirmou a analista de relacionamento com comunidades da BAMIN, Sandra Argolo.
Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA.
Como parte da sua programação no Agosto Lilás — campanha nacional de enfrentamento à violência contra a mulher — a BAMIN realizou, na tarde da última quarta-feira (28), uma palestra online com a advogada Tatiéli Chagas, especialista em Violência Doméstica. O encontro reuniu colaboradores e terceiros da empresa, em um momento de escuta, aprendizado e reflexão sobre o papel de cada um na prevenção e no combate à violência de gênero.
Durante a apresentação, a advogada destacou que a violência doméstica não é apenas um problema privado. É também uma questão social, jurídica e de saúde pública. Seus impactos vão além da vítima direta, atingindo crianças e toda a comunidade.
Com base na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), ela explicou os diferentes tipos de violência: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Chamou atenção especialmente para as chamadas “violências invisíveis”, como a psicológica e a patrimonial. Mesmo sem deixar marcas físicas, essas formas causam danos profundos à autoestima e à saúde emocional das vítimas.
A especialista chamou atenção para o ciclo da violência, geralmente marcado por três fases: tensão (controle, ciúmes e ameaças), agressão (violência física ou emocional) e reconciliação (com promessas de mudança). Segundo ela, é essencial interromper esse padrão antes que as agressões se intensifiquem. “Precisamos identificar os sinais e impedir a ação do agressor, especialmente quando a mulher não consegue sair da situação por dependência emocional, financeira ou medo”, alertou.
A especialista também falou sobre as medidas protetivas previstas em lei. Entre elas estão o afastamento do agressor, a proibição de contato com a vítima, a suspensão do porte de armas e o acesso a apoio psicológico e jurídico. Ela destacou ainda a importância dos canais de denúncia, como o Disque 180 e o 190, explicando os fatores socioculturais que contribuem para a continuidade da violência, como a desigualdade de gênero, o patriarcado e a naturalização das agressões em algumas situações.
A iniciativa reforçou a relevância da prevenção por meio da educação voltada à equidade de gênero e da atuação em rede — com o apoio de organizações da sociedade civil, casas de acolhimento, escolas, empresas e demais instituições.
Ao final da conversa, Tatiéli destacou o papel da advocacia e da mobilização coletiva. Segundo ela, todos podem ser agentes de transformação, garantindo direitos, acompanhando vítimas e familiares, e contribuindo para uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres. “Juntas, somos mais fortes”, concluiu.
Em Jequié, por onde passam os trilhos do trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1), a empreendedora Elania Borges dos Santos, de 35 anos, comanda a Elania Brindes e Fardamentos — um negócio familiar especializado na confecção de uniformes e brindes personalizados. A empresa teve início há nove anos, na garagem da casa da mãe dela e, com o tempo, ganhou espaço próprio: hoje funciona em uma loja anexa à própria residência. Ao lado do esposo e sócio, Jilmar Ferreira, responsável pelo design e desenvolvimento das artes, Elania, que é costureira, atende desde pequenas encomendas até grandes volumes para empresas, igrejas e congressos.
Em 2025, Elania teve o primeiro contato com a RIOLESC — Rede de Integração Oeste-Leste de Economia Solidária e Circular — ao fornecer camisas para ações promovidas pela rede. A partir dessa experiência, percebeu o quanto o projeto poderia contribuir para o aprimoramento do seu negócio e passou a participar das formações oferecidas. Foi nesse processo que ela aprendeu a organizar melhor a gestão financeira, corrigir erros na precificação e ampliar sua rede de relacionamentos. “Expandi meus conhecimentos, aprendi a organizar as finanças, a precificar os produtos — vi que antes eu perdia dinheiro por não saber precificar —, ampliei meus contatos, expandindo o meu negócio”, relembrou.
A Feira RIOLESC em Ilhéus representou um momento decisivo para a marca. A participação no evento proporcionou visibilidade, novas conexões e parcerias comerciais, permitindo que os produtos da Elania Brindes e Fardamentos ultrapassassem os limites de Jequié. Para a empreendedora, a feira foi mais do que uma vitrine: foi uma oportunidade de fortalecer sua presença no mercado e trocar experiências com outros empreendedores da região. “A RIOLESC foi um diferencial na minha vida profissional”, afirmou com orgulho.
Com mais preparo e confiança, Elania agora planeja alçar voos maiores. A meta é diversificar o modelo de negócio e começar a trabalhar também com itens de pronta-entrega, indo além das encomendas personalizadas. Com dedicação, visão estratégica e o suporte da RIOLESC, ela continua a construir uma trajetória de crescimento e a fortalecer a economia criativa no interior da Bahia.
Sobre a RIOLESC
A RIOLESC — sigla para Rede de Integração Oeste-Leste de Economia Solidária e Circular — é um projeto que tem transformado a realidade de pequenos empreendedores nas cidades do interior da Bahia por onde passa a FIOL I. Criada em 2023 pela BAMIN em parceria com o Centro Interdisciplinar de Estudos para o Desenvolvimento Social (CIEDS), oferece capacitação e apoio técnico aos pequenos empreendedores da região, com a proposta de fortalecer esses negócios, ampliar suas vendas e deixar um legado positivo para as comunidades locais. Em 2024 e 2025, realizou a Feira RIOLESC em Jequié e Ilhéus, respectivamente, com os empreendedores participantes das duas edições do projeto.
Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA.
A BAMIN inicia na próxima segunda-feira (25/08) uma operação temporária na Mina Pedra de Ferro, localizada no município de Caetité, no sudoeste da Bahia. As atividades terão duração aproximada de dois meses e têm como objetivo escoar o estoque remanescente de minério de ferro armazenado.
A retomada será realizada com equipe reduzida e priorizará a contratação de trabalhadores locais que já atuaram na primeira fase da mina. As atividades ocorrerão de segunda a sábado, das 7h30 às 16h nos dias úteis e até às 15h aos sábados.
Segundo a coordenadora de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Ana Paula, ações de comunicação foram iniciadas nesta semana em comunidades rurais próximas à mina e ao traçado logístico. “Estamos indo pessoalmente aos territórios vizinhos para apresentar a operação, responder dúvidas e manter o diálogo direto com a população”, afirma.
As visitas da equipe de campo incluem localidades como Brejinho das Ametistas, João Barroca, Curral Velho, Invernada, Mangabeira e Barreira. A estimativa da empresa é alcançar mais de 1.600 pessoas durante a mobilização.
Tráfego
A logística de transporte será feita por uma empresa terceirizada, utilizando o modal rodoviário. Aproximadamente 40 carretas circularão diariamente, com rotas pré-definidas que evitam o tráfego pelo distrito de Brejinho das Ametistas. Para minimizar transtornos, a empresa implantará um sistema “pare e siga” nos trechos de acesso não pavimentado e utilizará batedores para garantir o controle da velocidade.
Além disso, o tráfego será suspenso nos horários de entrada e saída das escolas da região, entre 6h e 7h, 11h15 e 11h45, e das 12h30 às 13h. Também estão previstas medidas para controle da dispersão de poeira, como o uso de lonas nos caminhões e a umectação das vias internas e externas.
A BAMIN realizou, na tarde da última terça-feira (19), a entrega de dez embarcações ecologicamente sustentáveis a famílias de pescadores da comunidade de Sambaituba, em Ilhéus. Com essa etapa, a iniciativa alcança o total de 40 embarcações entregues em 2025 a comunidades pesqueiras do entorno do Porto Sul. Juerana, Aritaguá e Urucutuca já haviam sido contempladas nos meses de fevereiro, abril e agosto, respectivamente. A cerimônia contou com a presença dos beneficiários, parceiros do projeto e lideranças locais.
A ação faz parte do Programa de Compensação da Atividade Pesqueira, desenvolvido pela BAMIN em cumprimento ao Plano Básico Ambiental. O projeto tem como objetivo fortalecer a estrutura da pesca artesanal em comunidades tradicionais, promovendo desenvolvimento sustentável e ampliando a autonomia das famílias envolvidas.
Todo o processo foi construído de forma participativa, com os próprios pescadores definindo, por meio do diálogo, as formas mais adequadas de apoio. Os beneficiários foram selecionados a partir do banco de dados do programa de monitoramento da atividade pesqueira da empresa.
As embarcações entregues foram desenvolvidas com foco em sustentabilidade, combinando materiais de menor impacto ambiental e funcionalidades pensadas para as necessidades reais das comunidades ribeirinhas. Além disso, a ação reforça o compromisso da BAMIN com a valorização das culturas tradicionais e com a construção de um legado social positivo nos territórios onde atua.
“Essa iniciativa representa mais do que a entrega de embarcações: é um investimento no futuro das comunidades tradicionais e na valorização do modo de vida dos pescadores locais. Nosso compromisso é deixar um legado positivo, que fortaleça a autonomia dessas famílias e promova o desenvolvimento sustentável ao longo do tempo”, destacou o diretor de Sustentabilidade da BAMIN, Marcelo Dultra.
Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA.
Com o objetivo de qualificar os serviços oferecidos aos visitantes estrangeiros e fortalecer o turismo local, a BAMIN realizou, no dia 5 de agosto, a primeira edição da Oficina de Capacitação Tradução de Cardápios para o Turismo. A ação aconteceu na Cabana Virou Mania, em Joia do Atlântico, Litoral Norte de Ilhéus, e reuniu aproximadamente 20 empreendedores da região.
Durante a oficina – vinculada ao Programa de Reorientação da Atividade Turística de Ilhéus da BAMIN – foram realizadas dinâmicas em grupo e a apresentação dos cardápios traduzidos, desenvolvidos em parceria com a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Os participantes receberam apostilas de acompanhamento e certificados de participação, com carga horária de 4 horas. Além do conteúdo técnico, o encontro também proporcionou um espaço de troca de experiências entre os empreendedores da região, promovendo o fortalecimento da rede de serviços turísticos local.
“Levar essa temática para o público de empreendedores do Litoral Norte foi uma experiência muito gratificante, porque eu acredito no potencial turístico do Sul da Bahia e vejo essa valorização da comunicação como uma peça-chave para o desenvolvimento sustentável dessa região”, avaliou Larissa Caye, professora de inglês responsável pela condução da oficina. “Fico bastante honrada em contribuir com esse processo e espero que seja a primeira de muitas iniciativas neste sentido”, complementou.
Para a empreendedora, professora e artista plástica Fátima Pessoa, moradora da comunidade de São Domingos e participante da capacitação, a iniciativa representa um avanço significativo para os negócios locais. “Essa oficina é muito importante, porque é um serviço que nós temos que ter nos nossos estabelecimentos para facilitar o diálogo com os clientes estrangeiros. Com ela, vamos poder ter um cardápio físico traduzido, o que melhora o atendimento e os nossos serviços. A troca de experiências também nos fortalece como comerciantes”, afirmou.
Formação continuada
A Oficina de Tradução de Cardápios para o Turismo integra uma proposta de formação continuada iniciada no primeiro semestre de 2025, com as oficinas de Inglês para o Turismo e Comunicação Visual de Cardápio, que resultaram na criação do novo material traduzido.
Está prevista ainda a entrega dos arquivos editáveis dos cardápios aos participantes. A iniciativa amplia os diferenciais dos estabelecimentos locais e contribui diretamente para o fortalecimento do turismo sustentável no Litoral Norte de Ilhéus.
“Essa ação reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento das comunidades onde atuamos, promovendo capacitações que geram impacto direto na economia local e na qualidade dos serviços oferecidos aos turistas”, destacou o coordenador de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Ramon Chalhoub.
Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA.
A BAMIN está engajada na campanha Agosto Lilás, iniciativa nacional de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Ao longo do mês, a empresa vai promover uma série de ações educativas nas comunidades do entorno da Mina Pedra de Ferro, do Porto Sul e do trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1). A programação inclui rodas de conversa e a distribuição de materiais informativos com foco na conscientização e no combate à violência contra a mulher.
Além das ações comunitárias, a BAMIN também realizará encontros com seus colaboradores, reforçando a importância do respeito, da equidade de gênero e da construção de um ambiente corporativo seguro e inclusivo. O objetivo é fomentar o diálogo e ampliar o conhecimento sobre os direitos das mulheres, a legislação vigente — como a Lei Maria da Penha — e os canais de denúncia, contribuindo para a quebra do ciclo de violência.
O Agosto Lilás marca o aniversário da Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, e tem como foco educar e mobilizar a sociedade brasileira sobre a importância do combate à violência doméstica. A campanha nacional busca não apenas sensibilizar a população, como também fortalecer redes de apoio e empoderamento feminino em diferentes contextos sociais.
No final de julho, durante o lançamento do Agosto Lilás, a BAMIN foi reconhecida com o Selo Pacto pela Mulher, na categoria Compromisso, uma homenagem concedida pela Prefeitura de Salvador a organizações que se destacam por promover a valorização e a equidade de gênero. O reconhecimento se deveu a iniciativas da BAMIN como os programas “Laço Materno”, “Espaço Mãe” e “Elas por Elas”, desenvolvidas nos últimos anos para dar suporte à maternidade, incentivar o bem-estar das colaboradoras e fomentar a formação de novas lideranças femininas.
Suhiane Rochael Ledo, 46 anos, criou em Caetité a Tuca Artes, um negócio de produção artesanal com quase duas décadas de história. A marca é especializada em peças autorais de biscuit e decupagem em madeira, voltadas especialmente para lembranças e elementos da cultura local, com presença cativa em feiras e eventos espalhadas pela Bahia. Em 2025, Suhiane passou a integrar a RIOLESC — Rede de Integração Oeste-Leste de Economia Solidária e Circular.
A empreendedora participou de todas as etapas do projeto. Ao longo do processo, aprendeu a aplicar estratégias de marketing digital, aprimorar a organização financeira e enfrentar desafios comuns no setor, como a precificação dos produtos artesanais.
Segundo Suhiane, os conhecimentos adquiridos sobre vendas e divulgação vêm sendo aplicados nas feiras e contribuindo diretamente para os resultados do negócio. “Foi muito conhecimento que ainda estou colocando em prática, tinha muita coisa que eu não sabia e agora aprendi”, conta.
A participação em junho na Feira RIOLESC, em Ilhéus, marcou um momento importante na trajetória da empreendedora. “Vendi muito, fechei bons negócios, fiz excelentes contatos para parcerias futuras”, destacou.
Com os aprendizados e conquistas recentes, Suhiane já projeta os próximos passos da Tuca Artes. Pretende abrir uma loja física dedicada ao artesanato regional, com produtos que valorizem a identidade cultural da Bahia. “O espaço físico me ajudaria na expansão da minha marca, para levar os meus produtos para o turismo e fora do estado”, vislumbra.
Atualmente à frente da criação da Associação do Movimento dos Artesãos de Caetité, Suhiane é defensora do fortalecimento da economia solidária e segue recomendando a RIOLESC a outros artesãos da região, destacando a relevância do projeto na capacitação e no desenvolvimento de pequenos empreendimentos no interior da Bahia.
Sobre a RIOLESC
A RIOLESC — sigla para Rede de Integração Oeste-Leste de Economia Solidária e Circular — é um projeto que tem transformado a realidade de pequenos empreendedores nas cidades do interior da Bahia por onde passa a FIOL I. Criada em 2023 pela BAMIN em parceria com o Centro Interdisciplinar de Estudos para o Desenvolvimento Social (CIEDS), oferece capacitação e apoio técnico aos pequenos empreendedores da região, com a proposta de fortalecer esses negócios, ampliar suas vendas e deixar um legado positivo para as comunidades locais. Em 2024 e 2025, realizou a Feira RIOLESC em Jequié e Ilhéus, respectivamente, com os empreendedores participantes das duas edições do projeto.
Usamos cookies para segurança, melhor experiência e personalização de conteúdos e serviços. Ao continuar navegando você concorda com nossa Política de Cookies.
Funcional
Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos.O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.