A BAMIN, por meio do Programa de Apoio ao Empreendedorismo (PAE), em parceria com a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), realizou no dia 12, mais uma edição da Ação Agroindústria do Cacau, que reuniu 20 produtores e produtoras rurais de nove comunidades da região do Porto Sul. A iniciativa teve como objetivo fortalecer a agricultura familiar e promover práticas sustentáveis na cadeia produtiva do cacau, aliando conhecimento técnico, inovação e valorização da economia local.
A programação começou com uma visita à Chocosol, a primeira Fábrica de Chocolate de Economia Solidária do Brasil, em Ilhéus, onde os participantes acompanharam de perto o processo de produção do chocolate e conheceram estratégias de prospecção de novos produtores. Em seguida, o grupo visitou a Agroindústria da UESC, espaço que integra projetos de extensão universitária e oferece capacitação para o desenvolvimento de produtos agroalimentares a partir da agricultura familiar.
Durante a tarde, os agricultores percorreram diferentes áreas do campus, incluindo o sistema agroflorestal Cabruca, setores de cultivo de plantas medicinais e manejo de animais. O dia foi encerrado no Centro de Inovação do Cacau (CIC), onde puderam compreender os critérios de avaliação da qualidade das amêndoas e conhecer a estrutura laboratorial que possibilita a inserção dos produtores em concursos estaduais e nacionais, ampliando a visibilidade e o valor de seus produtos.
Os participantes destacaram o impacto positivo da vivência. Para Suzana Calhau, da comunidade de Lava Pés, a experiência foi transformadora. “Aprendi a valorizar nossos produtos e a enxergar o cacau com outros olhos. Mesmo com uma produção pequena, agora sei que ela pode ter um grande valor para nossa vida”. Já Margareth Pimentel, da comunidade Jóia do Atlântico, ressaltou a importância da troca de conhecimento. “Foi um dia de muito aprendizado. Recebemos informações que podemos aplicar imediatamente, e isso nos faz crescer como empreendedores. Saio daqui mais preparada e com vontade de compartilhar esse conhecimento com outras pessoas”.
Para a Analista de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, Sandra Argôlo, a iniciativa reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento local: “Essa ação é uma oportunidade de gerar conhecimento prático e ampliar horizontes para os agricultores familiares da região. Ao conectar os produtores às experiências de instituições como a UESC e o CIC, ajudamos a fortalecer práticas sustentáveis, agregar valor à produção e abrir caminhos para uma participação mais competitiva no mercado do cacau”.
Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA.