BAMIN leva projeto Biomas da Nossa Terra a escolas públicas com oficinas sobre cultura e sustentabilidade

A BAMIN iniciou neste mês de maio mais uma edição do Biomas da Nossa Terra, projeto que busca estimular o reconhecimento das identidades culturais e ambientais dos territórios por onde passa o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL 1). Voltado para estudantes de 11 a 15 anos, a iniciativa prevê oficinas culturais e socioambientais em escolas públicas de quatro municípios baianos: Uruçuca, Jequié, Tanhaçu e Ibiassucê.

A proposta envolve aproximadamente 160 alunos em atividades conduzidas por educadores e mediadores culturais. Os encontros buscam promover a valorização do meio ambiente, dos biomas locais e dos saberes das comunidades onde a empresa atua. Cada cidade receberá três oficinas com duração de 3h30 e um quarto encontro de encerramento com apresentação cultural elaborada pelos próprios participantes.

A primeira oficina, já realizada nos dias 6, 7 e 8 de maio, teve como destaque a aplicação do Mapa Cultural Participativo, uma metodologia voltada para a escuta ativa e o reconhecimento das raízes locais. Por meio de rodas de conversa, dinâmicas e registros coletivos, os alunos foram incentivados a refletir sobre o que entendem por cultura e como ela se manifesta em seu dia a dia.

Uruçuca (Foto: Divulgação)

Durante os encontros, manifestações como festas populares, culinária, religiosidade, danças, saberes tradicionais e práticas locais vem sendo mapeadas coletivamente. A proposta é formar, com base nas percepções dos jovens, um retrato simbólico das culturas presentes em cada território.

Além de ampliar o repertório dos participantes sobre o tema, as oficinas propõem um olhar mais profundo sobre a diversidade cultural local, apresentando os sete tipos de cultura (popular, erudita, de massa, material, imaterial, organizacional e corporal). A ideia é mostrar que as expressões culturais não estão apenas nas grandes tradições ou eventos reconhecidos, mas também no cotidiano das comunidades.

Segundo Marcelo Dultra, gerente geral de Sustentabilidade da BAMIN, o projeto é uma forma de construir pontes entre a atuação da empresa e o fortalecimento dos territórios. “Queremos que os jovens reconheçam e valorizem os saberes que já existem em seus contextos. O Biomas da Nossa Terra reforça o nosso compromisso com uma abordagem participativa e respeitosa nas comunidades onde estamos presentes”, afirma.

Jequié (Foto: Divulgação)

O projeto integra as ações do Programa Básico Ambiental da FIOL 1, que mantém frentes de diálogo e investimento em educação, cultura e meio ambiente ao longo da área de influência da ferrovia. As oficinas seguintes darão continuidade à construção do mapa cultural e trabalharão temas ligados à ética ambiental, sustentabilidade e pertencimento. O encerramento será marcado por uma apresentação artística dos alunos, conectando os aprendizados com as expressões locais.

Para Dultra, mais do que uma atividade pedagógica, o projeto ajuda a despertar nos jovens uma consciência crítica e sensível sobre o território onde vivem. “Ao mapear sua cultura e seus biomas, os estudantes passam a se ver como parte de algo maior, com histórias, valores e conhecimentos próprios. É esse senso de pertencimento que buscamos fortalecer”, conclui.

Essa ação é uma medida exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

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