Biomas da Nossa Terra promove ações culturais e ambientais em Uruçuca e Ibiassucê

Projeto da BAMIN encerra primeira etapa com apresentações artísticas, tradições locais e reflexões sobre identidade e meio ambiente

Nos dias 27 e 28 de maio, os municípios de Uruçuca e Ibiassucê foram palco de parte das ações de culminâncias do projeto Biomas da Nossa Terra, iniciativa socioambiental promovida pela BAMIN por meio do Programa de Educação Ambiental da FIOL. As atividades marcaram o encerramento de um ciclo de oficinas realizadas com crianças e adolescentes das redes públicas locais, unindo educação ambiental, valorização cultural e participação comunitária.

Em Uruçuca, o programa teve como ponto alto um desfile cultural temático sobre os biomas brasileiros. Cada grupo de alunos representou um bioma por meio de vestimentas e expressões artísticas relacionadas às características naturais e culturais de cada região. O evento contou ainda com a participação de um sanfoneiro da comunidade, em uma homenagem à tradição junina presente na identidade do município. Aproximadamente 40 jovens participaram da ação, que também reuniu educadores e familiares em um ambiente de troca e aprendizado.

Para Verônica Macedo, professora responsável por acompanhar as oficinas, o projeto ultrapassou os limites da sala de aula. “Fazer parte do projeto Biomas da Nossa Terra foi muito gratificante. Criamos um espaço para debates e reflexões sobre as questões socioambientais a partir da realidade dos alunos. Eles puderam se reconhecer nos biomas, na cultura e na história do lugar onde vivem,” afirmou.

 

Ibiassucê (Foto: Divulgação)

Em Ibiassucê, as atividades seguiram uma abordagem igualmente integradora, mas com ênfase em manifestações tradicionais da região. O resgate das antigas carreatas de carro de boi abriu a programação, seguido pela apresentação de um jornal informativo produzido pelos estudantes com reportagens sobre a Caatinga e os costumes locais. Outro destaque foi a exibição do vídeo Vozes do Sertão, realizado pelos participantes em diálogo com moradores da zona rural, que trouxeram depoimentos sobre memória, natureza e modos de vida. O encerramento contou com uma degustação coletiva de pratos típicos, valorizando os saberes gastronômicos ligados ao bioma local.

Luiza Fernandes, de 14 anos, foi uma das participantes do projeto e resumiu o impacto da experiência.  “Eu fiquei muito grata pelos professores e pelas pessoas da BAMIN, pois pudemos estudar a Caatinga, bioma da nossa região. E agora eu tenho um olhar diferente sobre meu território.”

Segundo Ramon Chalhoub, coordenador de Relacionamento com Comunidades da BAMIN, a proposta das culminâncias é justamente transformar o aprendizado em expressão viva dos territórios. “Mais do que transmitir conteúdo, o projeto busca despertar um sentimento de pertencimento e estimular que os jovens sejam protagonistas na valorização dos saberes e da natureza que os cercam. Cada apresentação, cada relato, mostra o quanto esse processo gera vínculos duradouros com a identidade local,” destacou.

As atividades educativas fazem parte das condicionantes socioambientais da BAMIN nos territórios de influência da FIOL 1 e refletem o compromisso da empresa com práticas que integrem educação, meio ambiente e cultura.

 

Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

 

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