Do sonho ao negócio estruturado: como a ação social da BAMIN impulsionou o Sítio Véi Chico

Conheça a história de Luciene de Jesus e Luciano Souza, mãe e filho que vêm conquistando novos mercados com o apoio do projeto RIOLESC

Com foco na capacitação técnica, no planejamento e no fortalecimento de redes, o projeto RIOLESC — Rede de Integração Oeste-Leste de Economia Solidária e Circular — tem transformado a realidade de pequenos empreendedores nas cidades do interior da Bahia por onde passa a FIOL I. Criada pela BAMIN em parceria com o CIEDS, a iniciativa vai muito além de cursos e feiras: oferece ferramentas práticas para que negócios locais se tornem mais organizados, sustentáveis e conectados com novas oportunidades de mercado.

É exatamente essa virada de chave que resume a trajetória de Luciano Souza, 35 anos, agricultor e dono do Sítio Véi Chico, localizado em Uruçuca. Formado em Gestão de Pessoas, Luciano atuou como servidor público até 2021, quando, motivado pela insatisfação com a rotina e pelos aprendizados da pandemia, decidiu empreender no sítio da família. O negócio, oficializado em 2022, une turismo rural e produção de derivados do cacau, como chocolates artesanais e geleias. Em 2024, ele ingressou na primeira edição da RIOLESC e encontrou o suporte necessário para dar estrutura ao empreendimento que funcionava de forma embrionária.

“Eu já produzia chocolates, mas ainda estava no começo. A RIOLESC me ajudou a estruturar o negócio, resolver questões burocráticas e planejar melhor. Foi ali que organizei a empresa de verdade”, contou. Durante a preparação para a Feira RIOLESC em Jequié, Luciano desenvolveu a identidade visual da empresa e ampliou sua visão estratégica. Desde então, o Sítio Véi Chico cresceu: ganhou novos mercados, participou de festivais e aumentou a distribuição. “A RIOLESC fortaleceu minha marca e me deu visibilidade por meio do networking”, destacou.

Em 2025, ele voltou à Feira RIOLESC em Ilhéus, agora como fornecedor oficial de alimentação dos expositores, sendo responsável pelo café da manhã, almoço e o brunch do evento de certificação dos Empreendimentos. “A RIOLESC é uma grande oportunidade, tanto para estruturar o negócio quanto para tirar as ideias do papel. As aulas são excelentes, os especialistas são feras”, afirmou.

Inspirada pela trajetória do filho, a agricultora Luciene de Jesus, 56 anos, decidiu também dar um novo passo em sua vida profissional. À frente da Lúcia Cactus Suculenta — um pequeno negócio voltado ao cultivo e comercialização de plantas ornamentais no Sítio Véi Chico —, ela já atuava na área há cinco anos, mas foi em 2025, motivada por Luciano, que ingressou na RIOLESC. Segundo Luciene, a experiência foi transformadora: “Achava que era só vender e pronto. Agora aprendi a cuidar das finanças, fazer planejamento e administrar de verdade”.

Na Feira RIOLESC de 2025, ela pôde expor seus produtos, ampliar contatos e conquistar novas oportunidades. “Gostei muito de participar, fechei bons negócios, conheci muita gente e participaria de novo com certeza”, contou. Para Luciene, o programa foi decisivo: “A RIOLESC foi maravilhosa, aprendi muita coisa, me ajudou bastante. Só tenho a agradecer”. Seu percurso, junto ao filho, mostra como o acesso ao conhecimento pode transformar empreendimentos familiares e abrir caminhos para mulheres de negócios.

 

Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. Porto Sul, registro nº 02001.003031/2009-84 | Licença de Instalação n.º 1362/2020, gerenciado pelo IBAMA e registro nº 2020.001.004926/LIC-04926 – portaria Nº 22.102/2021 /ANO BASE 2023, registrado pelo INEMA. Ferrovia de Integração Oeste-Leste registro nº 02001.021803/2021-56, gerenciado pelo IBAMA. 

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