Estudo da BAMIN descarta relação entre operação da mina e sedimentos na barragem de Ceraíma

Documento técnico foi apresentado à Comissão de Acompanhamento do Empreendimento (CAE), formada por organizações da sociedade civil, setor público e privado

 

Entrega do relatório para a Renova Energia de Morrinhos, Guanambi (Foto: Divulgação)

 A BAMIN concluiu e entregou, entre os dias 15 e 18 de julho, um estudo técnico sobre os sedimentos encontrados na Barragem de Ceraíma, localizada no município de Guanambi, no sudoeste baiano. O documento foi apresentado presencialmente às 18 entidades que integram a Comissão de Acompanhamento do Empreendimento (CAE), formada por representantes da sociedade civil, setor privado, órgãos governamentais e organizações não governamentais dos municípios de Caetité, Pindaí, Guanambi e Licínio de Almeida.

“Os estudos mostram que o principal mineral encontrado é a magnetita, que não faz parte da composição do minério extraído pela BAMIN. Em nossa jazida na Mina Pedra de Ferro, a presença de magnetita é de apenas 0,01%, praticamente inexistente”, explica Ana Paula Moreira, gerente de Recursos, Reservas e Planejamento de Longo Prazo da empresa, que liderou o levantamento.

A barragem de Ceraíma, inaugurada em 1969, é uma das principais fontes de abastecimento hídrico da região. A estrutura pertence à Embasa, responsável pelo monitoramento da qualidade da água e pela manutenção da barragem. A estatal já havia descartado, por meio de análises próprias, qualquer associação entre os sedimentos observados no reservatório e a atividade da BAMIN.

O estudo aponta que, além da distância de aproximadamente 14 quilômetros entre a jazida e a barragem, o relevo acidentado e a ausência de caminhos diretos de escoamento natural tornam altamente improvável qualquer deslocamento de partículas oriundas da operação. A entrega dos estudos é parte das ações do Programa de Comunicação Social da Mina Pedra de Ferro.

 

Esta ação é exigida como condicionante do licenciamento ambiental do Projeto Integrado da BAMIN, conforme regulamentação ambiental vigente. 

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